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moita

bastio | n. m.

Moita espessa, aglomeração de árvores ou plantas....


mocambo | n. m.

Grande moita onde se esconde o gado nos sertões....


silvado | n. m. | adj.

Moita de silvas....


mouta | n. f.

O mesmo que moita....


carrasqueira | n. f.

Moita de carrasqueiros ou azinheiros novos....


dumo | n. m.

Árvore (Ouratea reticulata) da família das ocnáceas....


moita | n. f. | interj.

Conjunto espesso de plantas de pouca altura....


moitedo | n. m.

Lugar onde há muitas moitas....


moutão | n. m.

Lugar onde há muitas moitas....


moitão | n. m.

Lugar onde há muitas moitas....


moitense | adj. 2 g. | n. 2 g.

Relativo ou pertencente à vila e ao concelho português da Moita, no distrito de Setúbal....


sarilhense | adj. 2 g. | n. 2 g.

Relativo ou pertencente a Sarilhos Pequenos, localidade e antiga freguesia portuguesa do concelho da Moita....


perereca | n. f. | adj. 2 g. n. 2 g.

Espécie de rã que vive nas moitas e sobe às árvores....


amoitar | v. tr. e pron.

Esconder ou esconder-se....


moita-carrasco | interj.

Expressão usada para indicar que nada se respondeu....



Dúvidas linguísticas



Acredito que exista a palavra marrom, relacionada à cor em nosso idioma, portanto gostaria que vocês a incluíssem.
A palavra marrom existe de facto no português do Brasil, com o sentido da cor que referiu, vindo atestada em diversos dicionários brasileiros. Todavia, o dicionário que consultou, o Dicionário da Língua Portuguesa On-line, da responsabilidade da Texto Editores, foi feito de acordo com o português europeu, variedade de português onde marrom não é utilizado, mas sim castanho. É por esse motivo que não encontra marrom nas suas pesquisas.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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