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lobinhos

bilobado | adj.

Que tem dois lóbulos ou lobos....


homocerco | adj.

Diz-se da barbatana caudal dos peixes quando termina em dois lobos iguais, como a da sardinha....


lobulado | adj.

Dividido em lobos ou lóbulos....


piego | adj.

Próximo, que anda perto (diz-se do lobo que anda esfomeado)....


uivante | adj. 2 g.

Que uiva (ex.: lobo uivante)....


Pensamento de Plauto cujo sentido é que o homem não raro se mostra feroz para o seu semelhante....


unilobado | adj.

Que tem apenas um lobo (ex.: clípeo unilobado)....


Vejo a pessoa de quem estávamos a falar; equivalente a "falai no mau, aparelhai o pau"....


bilobulado | adj.

Que tem dois lóbulos ou lobos....


lobar | adj. 2 g.

Relativo a lobo ou a uma parte arredondada e saliente de um órgão (ex.: artéria lobar; pneumonia lobar)....


chimarra | n. f.

Batina leve e simples de padre ou sacristão....


mata-lobos | n. m. 2 núm.

Planta venenosa (Aconitum napellus) da família das ranunculáceas, de que se extrai aconitina....


samarra | n. f. | n. m.

Espécie de batina eclesiástica....


simarra | n. f.

Batina eclesiástica....


uivo | n. m.

A voz do lobo e de outras feras....


licaone | n. m.

Cão bravio africano (Lycaon pictus), de pêlo com manchas acastanhadas, pretas e brancas....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a maior palavra da língua portuguesa.
As línguas vivas são capazes de produzir, sem limitações, palavras novas. Não é muito normal haver palavras excessivamente longas, mas elas também acontecem, principalmente com neologismos. Quando pertinente, essas palavras são registadas por dicionários e outras obras de referência que as atestam. Aparentemente (isto é falível), a maior palavra registada num dicionário de português é pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico, no Dicionário Houaiss. Este adjectivo é relativo a uma doença pulmonar chamada pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiose. A produtividade da língua é demonstrada no facto de este adjectivo, como outros, poder potencialmente formar um advérbio de modo em -mente, cuja forma seria ainda maior do que aquela registada naquele dicionário: pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconioticamente.



Como se escreve? Eu não consigo deitar-me cedo. Eu não consigo me deitar cedo. Não consigo perceber se o não está associado ao primeiro ou segundo verbo, pois nos verbos reflexos na negativa os pronomes vêm antes do verbo.
O verbo conseguir, à semelhança de outros verbos como desejar, querer ou tentar, tem algumas propriedades análogas às de um verbo auxiliar mais típico (como o verbo ir, por exemplo). Nestes casos, este verbo forma com o verbo principal uma locução verbal, podendo o clítico estar antes do verbo auxiliar (ex.: eu não me vou deitar cedo; eu não me consigo deitar cedo) ou depois do verbo principal (ex.: eu não vou deitar-me cedo; eu não consigo deitar-me cedo). Isto acontece porque o verbo considerado auxiliar ou semiauxiliar pode formar com o verbo que o sucede uma locução verbal coesa, como se fosse um só verbo (e, nesse caso, o clítico é atraído pela partícula de negação não e desloca-se para antes da locução verbal) ou, por outro lado, o verbo conseguir pode manter algumas características de verbo pleno (e, nesse caso, o clítico me pode manter-se ligado ao verbo principal deitar, de que depende semanticamente). Nenhuma das duas construções pode ser considerada incorrecta, apesar de a segunda ser frequentemente considerada preferencial.

Nesta frase, o marcador de negação (o advérbio não) está claramente a negar o verbo conseguir e é semanticamente equivalente a "eu deito-me tarde, porque não sou capaz de me deitar cedo". Se estivesse a negar o verbo deitar-se (eu consigo não me deitar cedo), teria um valor semântico diferente, equivalente a "eu sou capaz de me deitar tarde", devendo nesse caso o clítico estar colocado antes do verbo deitar.


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