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lambia

deslambido | adj.

Que não tem pudor vergonha, geralmente de actos censuráveis....


lambida | n. f.

O mesmo que lambidela....


lambugem | n. f.

Iguaria muito apetitosa....


lambe-lambe | n. m.

Fotógrafo que trabalha em espaços públicos, geralmente ao ar livre....


lambeca | n. f.

Gelado de máquina....


lambe-cu | n. 2 g.

Indivíduo que elogia de modo servil....


hematofilia | n. f.

Excitação sexual associada aos actos de ver, cheirar, lamber ou beber sangue....


lambaraz | adj. 2 g. n. 2 g.

O mesmo que lambareiro....


lambaz | adj. 2 g. n. 2 g. | n. m.

Que ou o que gosta muito de comer (ex.: criança lambaz)....


lambe-botas | adj. 2 g. 2 núm. n. 2 g. 2 núm.

Que ou aquele que elogia de modo servil (ex.: discurso lambe-botas; corja de lambe-botas)....


lambe-pratos | n. 2 g. 2 núm.

Pessoa que gosta muito de comer ou que gosta de comer muito....


lambedor | adj. n. m. | n. m.

Que ou aquele que lambe....


banhar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Dar banho a....



Dúvidas linguísticas



o primeiro "e" de brejeiro é aberto ou fechado?
De acordo com os dicionários de língua portuguesa que registam a transcrição fonética das palavras, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora, o primeiro e de brejeiro lê-se [ɛ], como o e aberto de vela ou neto.

No português de Portugal é comum a elevação e centralização das vogais átonas, como por exemplo a alteração da qualidade da vogal [ɛ] para [i] em pesca > pescar ou vela > veleiro, mas há palavras que mantêm inalterada a qualidade da vogal, sendo este o caso de brejeiro, que mantém a qualidade do e da palavra brejo.




Como se lê/escreve a palavra x-acto com o novo acordo ortográfico?

A palavra X-Acto corresponde originalmente a uma marca comercial e é pronunciada correntemente em português como (chizáto), sem articulação do som da consoante -c-. Por se tratar de um nome comercial, e segundo a Base XXI do Acordo Ortográfico de 1990, as regras ortográficas não se aplicam.

Outra grafia para designar o mesmo objecto é xis-acto, que corresponde a uma adaptação aos padrões do português, fenómeno muito comum em aportuguesamentos. Esta forma, que já não corresponde à marca registada, já torna possível a aplicação das novas regras ortográficas (cf. Base IV do Acordo Ortográfico de 1990), o que justifica passar a escrever-se xis-ato com aplicação da nova ortografia.

Tratando-se uma palavra de origem estrangeira, derivada de uma marca comercial, com uma grafia pouco comum no sistema ortográfico do português, não deixa de ser interessante que pesquisas em corpora e em motores de busca revelem ocorrências das formas xizato (em maior número até do que xizacto), o que demonstra a tendência que os falantes sentem de aproximar termos estrangeiros aos padrões da língua portuguesa.

Outros casos de palavras que sofreram o mesmo processo incluem, por exemplo, chiclete, fórmica, gilete, jipe, lambreta, licra, óscar, pírex, polaróide, rímel, tartã ou vitrola. Estas e outras palavras tornaram-se nomes comuns, ainda que originalmente derivadas de marcas comerciais, e integraram-se no sistema da língua com maiores ou menores alterações.



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