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idade

Que diz respeito às rochas das primitivas idades geológicas ou aos primórdios do Paleolítico....


casadouro | adj.

Que tem idade para casar....


chegante | adj. 2 g.

Parente próximo ou próximo na idade....


Designação dada à Idade do Cobre ou período de transição da Idade da Pedra Polida para a Idade do Bronze....


equevo | adj.

Da mesma idade (que outro)....


erado | adj.

Diz-se do boi que completou quatro anos de idade....


entrado | adj.

Adiantado em idade....


etário | adj.

Relativo a ou próprio da idade....


Muito fresco; muito conservado, apesar da idade....


maturado | adj.

Que se tornou circunspecto pela idade, pelo estudo ou pela experiência....


parideiro | adj.

Que está em idade de parir (ex.: fêmea parideira)....


pesadão | adj.

Muito pesado para a idade que tem....


primevo | adj.

Relativo à primeira idade ou aos primeiros tempos do mundo....


provecto | adj.

Que tem idade avançada ou pertence à velhice (ex.: provecto cidadão, provecta idade)....


senecto | adj.

De idade avançada....


tenro | adj.

De pouca idade, jovem....


durázio | adj.

Que já não é criança ou jovem; que já tem alguma idade (ex.: homem durázio)....



Dúvidas linguísticas



A frase Oh mãe, venha cá depressa! está incorrecta?
Como poderá constatar no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, a interjeição oh é usada para exprimir alegria, espanto, dor, repugnância ou para reforçar outro tipo de sentimento, pelo que, na frase que refere, o uso dessa interjeição não é adequado. Nestes casos, deverá ser usado o determinante apelativo ó, que antecede geralmente substantivos, pronomes pessoais ou possessivos e funciona com valor de vocativo, pois introduz interpelações ou chamamentos. Assim, a frase correcta será: Ó mãe, venha cá depressa!



Tenho duas questões a colocar-vos, ambas directamente relacionadas com um programa televisivo sobre língua portuguesa que me impressionou bastante pela superficialidade e facilidade na análise dos problemas da língua. Gostaria de saber então a vossa avisada opinião sobre os seguintes tópicos: 1) no plural da palavra "líder" tem de haver obrigatoriamente a manutenção da qualidade da vogal E? 2) poderá considerar-se que a expressão "prédio em fase de acabamento" é um brasileirismo?
1) No plural da palavra líder, a qualidade da vogal postónica (isto é, da vogal que ocorre depois da sílaba tónica) pode ser algo problemática para alguns falantes.
Isto acontece porque, no português europeu, as vogais a, e e o geralmente não se reduzem foneticamente quando são vogais átonas seguidas de -r em final de palavra (ex.: a letra e de líder, lê-se [ɛ], como a letra e de pé e não como a de se), contrariamente aos contextos em que estão em posição final absoluta (ex.: a letra e de chave, lê-se [i], como a letra e de se e não como a de pé). No entanto, quando estas vogais deixam de estar em posição final de palavra (é o caso do plural líderes, ou de derivados como liderar ou liderança), já é possível fazer a elevação e centralização das vogais átonas, uma regularização muito comum no português, alterando assim a qualidade da vogal átona de [ɛ] para [i], como na alternância comédia > comediante ou pedra > pedrinha. Algumas palavras, porém, mantêm inalterada a qualidade vocálica mesmo em contexto átono (ex.: mestre > mestrado), apesar de se tratar de um fenómeno não regular. Por este motivo, as pronúncias líd[i]res ou líd[ɛ]res são possíveis e nenhuma delas pode ser considerada incorrecta; esta reflexão pode aplicar-se à flexão de outras palavras graves terminadas em -er, como cadáver, esfíncter, hambúrguer, pulôver ou uréter.

2) Não há qualquer motivo linguístico nem estatístico para considerar brasileirismo a expressão em fase de acabamento. Pesquisas em corpora e em motores de busca demonstram que a expressão em fase de acabamento tem, no português europeu, uma frequência muito semelhante a em fase de acabamentos.


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