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guloso

petiscador | n. m.

Aquele que gosta de petiscar; lambiscador; guloso....


gulosina | n. f.

Predilecção ou atracção por coisas doces ou por iguarias muito escolhidas....


guloseima | n. f.

Predilecção ou atracção por coisas doces ou por iguarias muito escolhidas....


gulosice | n. f.

Predilecção ou atracção por coisas doces ou por iguarias muito escolhidas....


debiqueiro | adj. n. m.

Que ou o que come pouco ou debica; que ou quem é fastiento....


lambão | adj. n. m.

Guloso, comilão....


lambareiro | adj. n. m. | n. m.

Que ou o que gosta de comer doces ou iguarias....


lambaz | adj. 2 g. n. 2 g. | n. m.

Que ou o que gosta muito de comer (ex.: criança lambaz)....


lambitão | adj. n. m.

Que ou o que gosta de comer doces ou iguarias....


lambujeiro | adj. n. m.

Que ou aquele que lambuja....


doceiro | n. m. | adj. n. m. | adj.

Pessoa que faz ou vende doces (ex.: consta que ela é uma excelente doceira; o programa visa incentivar os doceiros da região)....


glutão | adj. n. m. | n. m.

Que ou aquele que come com avidez e em excesso....


regalão | n. m. | adj. n. m.

Grande regalo....


comilão | adj. n. m.

Que ou o que come muito....


biqueiro | adj. n. m. | n. m.

Que ou o que tem má boca; que ou quem não come de tudo ou que come pouco....


voraz | adj. 2 g.

Que come com sofreguidão; que devora....




Dúvidas linguísticas



Monitorar ou monitorizar?
Os verbos monitorar e monitorizar são formações correctas a partir do substantivo monitor, a que se junta o sufixo verbal -ar ou -izar, e têm o mesmo significado, pelo que são sinónimos. A opção por um ou por outro cabe ao utilizador; no entanto, os dicionários que seguem a norma europeia da língua portuguesa parecem preferir a forma monitorizar, pois é esta a única forma que aparece registada no Grande Dicionário Língua Portuguesa (Porto Editora, 2004) ou no Grande Vocabulário da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado (Âncora Editora, 2001) e a edição portuguesa do Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Círculo de Leitores, 2002) remete monitorar para monitorizar. Os dicionários que seguem a norma brasileira da língua portuguesa remetem geralmente monitorizar para monitorar, como é o caso da edição brasileira do Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Objetiva, 2001) ou do Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa (Positivo, 2004).



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.


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