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filologia

Diz-se da vogal intercalada, que desune duas consoantes....


anárico | adj.

Diz-se das línguas que não pertencem à família árica....


Relativo à filologia (ex.: estudos filológicos)....


Diz-se da forma que, em virtude de leis fonéticas, resulta de dois ou mais étimos diferentes....


imanente | adj. 2 g.

Inseparável do sujeito....


Diz-se das formas verbais que têm como sílaba tónica ou dominante a última do radical....


icto | n. m.

A maior intensidade do som para destacar uma sílaba das que constituem o vocábulo ou a frase....


filologia | n. f.

Estudo científico de uma língua....


filólogo | n. m.

Especialista em filologia....


polifonia | n. f.

Carácter dos sinais polífonos....


Som de uma vogal aproximado do som de uma consoante....


hilemorfismo | n. m.

Doutrina que afirma a matéria e a forma como os dois princípios básicos e complementares do universo....


provecção | n. f.

Conversão de consoantes sonoras em consoantes surdas, observada em línguas célticas....


hegeliano | adj. | adj. n. m.

Relativo a Georg Friedrich Hegel (1770-1831), filósofo alemão, ou ao hegelianismo....


filologista | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem se dedica ao estudo da filologia....


romanólogo | n. m.

Pessoa especialista em filologia românica....


romanística | n. f.

Estudo da filologia e literatura românica....



Dúvidas linguísticas



Numa pesquisa no Google, encontrei várias vezes a expressão "há espera", por exemplo: "torneios há espera de concorrentes". É correcto dizer "há espera"? Não será "à espera"?
No contexto que refere, deverá ser utilizada a locução prepositiva à espera de, que significa “aguardando por” (torneios à espera de concorrentes) e que poderá encontrar registada, por exemplo, no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa, que também regista a locução adverbial à espera (Ex.: os doentes já estão à espera há muito tempo). Esta locução tem estrutura semelhante a muitas outras locuções prepositivas em português (contracção da preposição a com o artigo definido a seguida de substantivo feminino e da preposição de), como, por exemplo, à beira de, à conta de, à disposição de, à frente de. A expressão há espera poderá apenas ser usada em contextos onde se pretenda dizer que "existe uma espera" (ex.: nos acessos à ponte há espera prolongada).



As palavras Aveiro e petrologia lêem-se uma com o a aberto e a outra com o e aberto. Reparo no entanto a falta de acentuação. Será que isto se deverá à etimologia das palavras?
A acentuação gráfica das palavras em português não serve para indicar a qualidade das vogais, mas sim para marcar a sílaba tónica. Assim, Aveiro e petrologia não têm acento gráfico porque se trata de palavras graves (acentuadas nas sílabas -vei- e -gi-, respectivamente), que, de um modo geral, não são acentuadas graficamente no sistema ortográfico português.

O facto de a primeira poder ser lida com um a aberto e a segunda com um e aberto (embora a pronúncia de petrologia com e central fechado, como o e de se, seja muito mais comum no português europeu) não implica a necessidade de uso de diacrítico. Veja-se, a título de exemplo, o caso dos homógrafos forma (ó) e forma (ô), a que correspondem sentidos e produções fonéticas diferentes, mas cuja distinção é feita através do contexto em que ocorrem e não através do uso de acentuação gráfica (o Acordo Ortográfico de 1990 indica que o uso do acento circunflexo é facultativo no caso destes homógrafos).

Segundo o Acordo Ortográfico de 1945, há casos excepcionais de uso dos acentos gráficos, sempre em sílabas tónicas, para distinção entre palavras homónimas com categorias morfossintácticas diferentes (ex.: pelo [preposição] / pêlo [nome] ; para [preposição] / pára [forma do verbo parar]). O Acordo de 1990 prevê que o acento distintivo nos exemplos acima mencionados seja eliminado, mas mantém-no no caso de por [preposição] / pôr [verbo].


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