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espira

espirulina | n. f.

Cianobactéria do género Spirulina, usada como suplemento alimentar....


helícula | n. f.

Nome de certos vasos de algumas plantas que têm a forma de espira....


microssulco | n. m.

Disco com cem espiras em média por centímetro de raio, e cuja gravação permite uma audição de 25 minutos aproximadamente por face de 30 centímetros de diâmetro....


aba | n. f. | n. f. pl.

Parte da espira que prende no eixo da hélice....


espira | n. f.

Cada uma das voltas da espiral....


espiro- | elem. de comp.

Exprime a noção de espira ou de espiral (ex.: espirotomba)....


espiri- | elem. de comp.

Exprime a noção de espira ou de espiral (ex.: espiriforme)....


espiriforme | adj. 2 g.

Que tem a forma de espira ou de espiral....


espirilácea | n. f. | n. f. pl.

Espécime das espiriláceas....


espiral | n. f. | adj. 2 g.

Processo que não se consegue parar facilmente (ex.: espiral de violência)....


zona | n. f.

Espaço vazio compreendido entre duas espiras de uma corda enrolada num cilindro ou em espiral....



Dúvidas linguísticas



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).




Fui eu quem atirou nele ou fui eu quem atirei nele: qual é o correto e por que motivo?
Na frase em questão há duas orações, uma oração principal (fui eu) e uma oração subordinada relativa (quem atirou nele), que desempenha a função de predicativo do sujeito. O sujeito da primeira oração é o pronome eu e o sujeito da segunda é o pronome relativo quem. Este pronome relativo equivale a ‘a pessoa que’ e não concorda com o seu antecedente, pelo que, na oração subordinada, o verbo deverá concordar com este pronome de terceira pessoa (quem atirou nele) e não com o sujeito da oração principal (*fui eu quem atirei nele). Esta última construção é incorrecta, como se indica através de asterisco (*), pois apresenta uma concordância errada.

Relativamente à frase correcta (Fui eu quem atirou nele) pode colocar-se uma outra opção: Fui eu que atirei nele. Esta última frase seria também uma opção correcta, mas trata-se de uma construção diferente: contém igualmente duas orações, e da primeira oração (fui eu) depende também uma oração subordinada relativa (que atirei nele), mas esta é introduzida pelo pronome relativo que. Este pronome relativo, ao contrário do pronome quem, concorda obrigatoriamente com o antecedente nominal ou pronominal existente na oração anterior, no caso, o pronome eu, pelo que o verbo terá de estar na primeira pessoa (eu que atirei).

Do ponto de vista semântico, as frases Fui eu quem atirou nele e Fui eu que atirei nele equivalem a Eu atirei nele (que contém apenas uma oração), mas correspondem a uma construção sintáctica com duas orações, para focalizar ou dar maior destaque ao sujeito eu.


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