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decisão

aturado | adj.

Que é feito ou mantido por muito tempo, geralmente com esforço (ex.: tomou a decisão depois de aturada reflexão)....


Que mostra decisão, determinação ou firmeza....


contundente | adj. 2 g.

Que mostra decisão ou firmeza (ex.: resposta contundente)....


decisivo | adj.

Que decide ou em que há decisão (ex.: aquele foi o momento decisivo para encontrar o vencedor)....


definitivo | adj.

Que não vai ser alterado (ex.: decisão definitiva)....


errático | adj.

Que erra ou que não tem destino certo (ex.: percurso errático)....


Em grau elevado (ex.: essa decisão é completamente idiota)....


puramente | adv.

De modo restrito ou exclusivo (ex.: ele agiu puramente por instinto; foi uma decisão puramente política)....


Que antecede o exame do processo (ex.: decisão prelibatória, juízo prelibatório)....


ab ira | loc.

Num impulso de cólera (ex.: nunca se deve deixar tomar uma decisão grave ab ira)....


ab irato | loc.

Num impulso de cólera (ex.: nunca se deve deixar tomar uma decisão ab irato)....


De livre vontade; espontaneamente, sem obedecer à sugestão ou impulso de outrem (ex.: tomou a decisão motu proprio)....


Em último lugar (ex.: a decisão proferida in terminis é a que põe termo ao processo)....


Que autoriza ou dá autorização (ex.: decisão autorizatória, mas não definitiva)....


decidendo | adj.

Que está em processo de decisão; que está a ser decidido (ex.: caso decidendo; questão decidenda)....


Que se autoproclamou ou resultou de uma autoproclamação; que foi anunciado publicamente como decisão unilateral (ex.: governo autoproclamado)....


decisório | adj.

Que decide ou em que há decisão (ex.: momento decisório)....


aresto | n. m.

Decisão do tribunal....


compromisso | n. m.

Obrigação contraída entre diferentes pessoas de sujeitarem a um árbitro a decisão de um pleito....



Dúvidas linguísticas



É correta a frase há alguns anos atrás? Ou se deve dizer apenas há alguns anos ou alguns anos atrás?
A expressão há alguns anos atrás e outras de estrutura semelhante (ex.: há dois minutos atrás, há três dias atrás), apesar de muito divulgada e de ser considerada aceitável por muitos falantes, é desaconselhada por conter em si uma redundância desnecessária: o verbo haver indica tempo decorrido (ex.: há dois anos que não a vejo; o filme acabou há uns minutos) e o advérbio atrás serve também para indicar tempo passado (ex.: semanas atrás tinha havido o mesmo problema, um minuto atrás disse o contrário). Por este motivo, será aconselhável substituir a expressão há alguns anos atrás por há alguns anos ou por alguns anos atrás.



Penso que há um erro no vosso conjugador quando consultamos o verbo ruir (presente do indicativo), quando confrontado com outro conjugador.
É muito frequente não haver consenso quanto à defectividade de um verbo e o caso do verbo ruir é paradigmático, divergindo as fontes de referência.

Das obras consultadas, o Dicionário Gramatical de Verbos Portugueses (Lisboa: Texto Editores, 2007), o Dicionário Houaiss Eletrônico ([CD_ROM] versão 3.0, Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss / Objetiva, 2009), o Dicionário Aurélio ([CD_ROM] versão 6.0, Curitiba: Positivo Informática, 2009) e o Dicionário Houaiss de verbos da Língua Portuguesa (Rio de Janeiro: Objetiva, 2003) consideram este verbo como defectivo, isto é, não apresentam todas as formas do paradigma de conjugação a que o verbo pertence (neste caso, as formas da primeira pessoa do presente do indicativo, todo o presente do conjuntivo e as formas do imperativo que deste derivam).

O Dicionário de Verbos e Regimes, de Francisco FERNANDES (44.ª ed., São Paulo: Ed. Globo, 2001) cita Ernesto Ribeiro, que considera este verbo geralmente defectivo nas formas homófonas com formas do verbo roer, e as outras formas pouco usadas.

 A Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso CUNHA e Lindley CINTRA (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998) refere (p. 420), por outro lado, que o verbo ruir se conjuga pelo modelo regular de influir. É esta também a opção do Dicionário de Verbos Portugueses, da Porto Editora (Porto: Porto Editora, 1996).

Da informação acima apresentada se pode concluir que uma resposta peremptória a este tipo de questões é impossível e mesmo inadequada, estando a opção do Conjugador do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa justificada e secundada por sólidas referências. No entanto, qualquer verbo considerado defectivo pode ser hipoteticamente conjugado em todas as pessoas, pelo que as formas eu ruo ou que ele rua são possíveis.


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