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curvitas

amodal | adj. 2 g.

Que apresenta uma curva de frequência que não tem nenhuma moda (ex.: amostra amodal; série amodal)....


aviajado | adj.

Diz-se da curva policêntrica formada por arcos de círculo que serve para unir dois pilares de diferente nível....


convexo | adj.

Que tem saliência curva....


curvativo | adj.

Que se curva longitudinalmente por ser muito estreito....


Formado de linhas curvas; curvo....


Diz-se da curva que passa pelos metacentros correspondentes a todas as inclinações possíveis do navio....


Formado em parte por linhas curvas e em parte por linhas rectas....


ondulado | adj.

Que apresenta ondulações....


requebrado | adj.

Lascivo; lânguido; amoroso....


retroflexo | adj.

Que se curva ou se dobra para trás....


sinusal | adj. 2 g.

Relativo a um seio anatómico (ex.: orifício sinusal)....


geodésica | adj.

Linha ou curva de menor comprimento que une dois pontos de uma superfície....


canopial | adj. 2 g.

Diz-se de arco ondulado composto por pelo menos quatro segmentos de arco que geram duas curvas convexas em baixo e duas curvas côncavas em cima, convergindo num vértice....


conopial | adj. 2 g.

Diz-se de arco ondulado composto por pelo menos quatro segmentos de arco que geram duas curvas convexas em baixo e duas curvas côncavas em cima, convergindo num vértice....


Cuja curva representativa de uma distribuição estatística é menos achatada do que a curva de Gauss....


cedástico | adj.

Relativo a variância (ex.: curva cedástica; modelo cedástico)....


multimodal | adj. 2 g.

Que apresenta vários aspectos ou vários modos (ex.: terminal multimodal de transportes)....


unimodal | adj. 2 g.

Que apresenta um único aspecto ou modo (ex.: transporte unimodal)....


monomodal | adj. 2 g.

Que apresenta um único aspecto ou modo....



Dúvidas linguísticas



Qual a diferença entre o numeral catorze e quatorze e porquê a diferença da escrita com o mesmo significado?
Não existe nenhuma diferença de significado entre catorze e quatorze, apenas uma diferença de adequação à realização fonética dessas palavras (a sílaba ca- de catorze pronuncia-se como a primeira sílaba de cavalo e a sílaba qua- de quatorze como a primeira sílaba de qualidade).

Ambas as palavras derivam do latim quattuordecim, mas a forma catorze sofreu a supressão de um fonema no interior da primeira sílaba (fenómeno a que se dá o nome de síncope).




A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).


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