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cursarmos

diante | adv. | prep.

Defronte; em frente; à vista; em primeiro lugar; na sua presença....


potamo- | elem. de comp.

Exprime a noção de rio ou de curso de água (ex.: potamologia)....


Que envolve a transmissão e aprendizagem de conhecimentos técnicos para o desempenho de uma profissão (ex.: curso técnico-profissional)....


caloiro | n. m.

Estudante do primeiro ano de um curso superior....


escola | n. f.

Estabelecimento de ensino....


escorbuto | n. m.

Afecção de curso lento, semelhante à púrpura, e que, em regra, é atribuída à falta de vitaminas nos alimentos....


galgo | n. m.

Cão pernalto e esguio, muito empregado em caça de lebres devido à sua rapidez e agilidade....


igarapé | n. m.

Curso de água de pouca profundidade, estreito e navegável por pequenas embarcações....


jusante | n. f.

Refluxo da maré....


marulhada | n. f.

Movimentação contínua e pouco acentuada das ondas do mar ou de um curso de água....


marulho | n. m.

Movimentação contínua e pouco acentuada das ondas do mar ou de um curso de água....


meato | n. m.

Espaço que constitui passagem....


quartanista | n. 2 g.

Aluno do quarto ano de um curso ou de uma faculdade....


sintoma | n. m.

Sinal que indica uma doença ou mudança no curso de uma doença....


uade | n. m.

Curso de água temporário num deserto, especialmente no Sara....



Dúvidas linguísticas



Sou de Recife e recentemente tive uma dúvida muito forte ao pensar sobre uma palavra: xexeiro, checheiro ou seixeiro (não sei na verdade como se escreve e se tem, realmente, uma forma correta). Essa palavra é usada para dizer quando uma pessoa é "caloteiro", mau pagador. Em Recife é comum ouvir isso das pessoas: fulano é um "xexeiro". Gostaria de saber de onde surgiu esse termo. Fiquei pensando o seguinte: seixo é uma pedra dura e lisa e quando uma pessoa está com pouco dinheiro dizem que ela está "lisa" ou "dura". Então na verdade o certo seria seixeiro. Essa é a minha dúvida.
A forma correcta é seixeiro, que, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, deriva mesmo de seixo, “calote”, acepção que o referido dicionário também regista como regionalismo nordestino.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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