Sobre a divisão silábica, por favor consulte a resposta divisão silábica e translineação.
Especificamente sobre a divisão para translineação da palavra planície, e por ser este tipo de divisão silábica abrangido pelos textos legais que regulam a ortografia do português,
trata-se de um dos poucos casos em que há diferenças entre as normas europeia e
brasileira do português (antes da entrada em vigor do Acordo Ortográfico de 1990).
Assim, esta palavra poderá ser dividida como
pla-ní-ci-e, segundo o disposto no
Acordo Ortográfico de 1945 para a
norma europeia do português (cf. base XLVIII, “4.°
As vogais consecutivas que não pertencem a ditongos decrescentes [...] podem, se a primeira delas não é u precedido
de g ou q, e mesmo que sejam iguais, separar-se na escrita:
ala-||úde, áre-||as, ca-||apeba, co-||ordenar, do-||er, flu-||idez,
perdo-||as, vo-||os.
O mesmo se aplica aos casos de contiguidade de ditongos, iguais ou diferentes,
ou de ditongos e vogais: cai-||ais,
cai-||eis, ensai-||os, flu-||iu.”).
Para a norma brasileira, e segundo o do
Formulário
Ortográfico de 1943, esta palavra poderá ser dividida como pla-ní-cie (cf. grupo XV, “7ª - Não se separam
as vogais dos ditongos - crescentes e decrescentes - nem as dos tritongos:
ai-ro-so, a-ni-mais, au-ro-ra, a-ve-ri-güeis, ca-iu, cru-éis, en-jei-tar,
fo-ga-réu, fu-giu, gló-ria, guai-ar, i-guais, ja-mais, jói-as, ó-dio, quais,
sá-bio, sa-guão, sa-guões, su-bor-nou, ta-fuis, vá-rios, etc. ”).
O
Acordo Ortográfico de 1990, uma vez em vigor, acaba com esta diferença entre as duas normas, estabalecendo que se podem dividir para translineação as vogais que pertencem a ditongos crescentes neste contexto (cf.
Base XX, 4.º, com a mesma redacção do texto de 1945: "As vogais consecutivas que não pertencem a ditongos decrescentes (...) podem, se a primeira delas não é u precedido de g ou q, e mesmo que sejam iguais, separar-se na escrita: ala- úde, áre- as, ca- apeba, co- or- denar, do-er, flu- idez, perdo- as, vo-os. O mesmo se aplica aos casos de contiguidade de ditongos, iguais ou diferentes, ou de ditongos e vogais: cai- ais, cai- eis, ensai- os, flu- iu.").
Quando num texto aparece um discurso directo, iniciado por travessão, de uma pessoa para
outra, se a seguir essa mesma pessoa inicia outro discurso directo com uma
terceira pessoa, sem nenhum discurso intermédio de ninguém, esse segundo
discurso pode ser incluído no primeiro (aproveitando o travessão anterior) ou
deve ser iniciada uma nova frase com outro travessão? Exemplo: - João, anda
cá. Joana, vai para ali. ou - João, anda cá. - Joana, vai para ali.
O travessão é um sinal de pontuação para introduzir o discurso directo ou para mudar de interlocutor (sobre o uso do travessão, por favor consulte também a resposta travessão/ponto de interrogação combinado com ponto de exclamação).
Nas frases expostas na sua questão, o discurso directo já foi introduzido pelo primeiro travessão e não há mudança de interlocutor (apesar de o interlocutor se dirigir a dois interlocutores diferentes), pelo que não há motivo para a inserção de novo travessão. A pontuação deverá então ser: - João, anda cá. Joana, vai para ali.
Se houver inserção de um outro travessão, será sinal de que houve mudança de fala: [falante 1] - João, anda cá. [falante 2] - Joana, vai para ali.
Árvore da família das bombacáceas (Ceiba pentandra), de grande porte, cujas sementes são envoltas por fibras semelhantes ao algodão.
nome feminino
[Botânica]
[Botânica]
Árvore da família das bombacáceas (Ceiba pentandra), de grande porte, cujas sementes são envoltas por fibras semelhantes ao algodão.
=
ÁRVORE-DA-LÃ, SUMAÚMA