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assassinos

Exclamação de César, ao ver Bruto, que passava por ser seu filho, no grupo dos seus assassinos....


Exclamação de César, ao ver Bruto, que passava por ser seu filho, no grupo dos seus assassinos....


mariticida | n. f.

Mulher que assassina o próprio marido....


urso | n. m.

Mandatário de assassinos....


alegado | n. m. | adj.

Aquilo que se alega....


sicário | n. m.

Assassino contratado (ex.: o sicário foi denunciado e capturado)....


celestina | n. f. | n. m.

Enfermeira de ladrões e assassinos....


pistoleiro | n. m.

Soldado francês que no século XVI usava pistola na cavalaria....


facínora | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem é capaz de crimes cruéis....


jugulador | adj. n. m.

Que ou o que jugula....


homicida | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g.

Relativo a homicídio....


envenenador | adj. n. m.

Que ou aquele que envenena....


fratricida | adj. 2 g. n. 2 g. | adj. 2 g.

Que ou quem é assassino de irmão ou de irmã....


fradicida | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem é assassino de frades....


necatoríase | n. f.

Doença provocada por vermes nematóides da espécie Necator americanus, caracterizada muitas vezes por uma anemia grave....


percussor | adj. n. m. | n. m.

Que ou o que percute....



Dúvidas linguísticas



Devemos colocar um hífen a seguir a "não" em palavras como "não-governamental"? "Não governamental" é igual a "não-governamental"? O novo Acordo Ortográfico de 1990 muda alguma coisa?
A utilização e o comportamento de não- como elemento prefixal seguido de hífen em casos semelhantes aos apresentados é possível e até muito usual e tem sido justificada por vários estudos sobre este assunto.

Este uso prefixal tem sido registado na tradição lexicográfica portuguesa e brasileira em dicionários e vocabulários em entradas com o elemento não- seguido de adjectivos, substantivos e verbos, mas como virtualmente qualquer palavra de uma destas classes poderia ser modificada pelo advérbio não, o registo de todas as formas possíveis seria impraticável e de muito pouca utilidade para o consulente.

O Acordo Ortográfico de 1990 não se pronuncia em nenhum momento sobre este elemento.

Em 2009, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras (ABL), sem qualquer explicação ou argumentação, decidiu excluir totalmente o uso do hífen neste caso, pelo que as ferramentas da Priberam para o português do Brasil reconhecerão apenas estas formas sem hífen. Sublinhe-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOLP e não da aplicação do Acordo Ortográfico.

Também sem qualquer explicação ou argumentação, os "Critérios de aplicação das normas ortográficas ao Vocabulário Ortográfico do Português"  [versão sem data ou número, consultada em 01-02-2011] do Vocabulário Ortográfico do Português (VOP), desenvolvido pelo Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC), e adoptado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011 do governo português, aprovada em 9 de Dezembro de 2010 e publicada no Diário da República n.º 17, I Série, pág. 488, em tudo à semelhança do VOLP da ABL, afirmam excluir o uso do hífen nestes casos. A aplicar-se este critério, deve sublinhar-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOP e não da aplicação do Acordo Ortográfico. No entanto, a consulta das entradas do VOP [em 01-02-2011] permite encontrar formas como não-apoiado, não-eu, não-filho, o que implica o efectivo reconhecimento da produtividade deste elemento. Por este motivo, os correctores e o dicionário da Priberam para o português europeu reconhecerão formas com o elemento não- seguido de hífen (ex.: não-agressão, não-governamental). A este respeito, ver também os Critérios da Priberam relativamente ao Acordo Ortográfico de 1990.




O particípio passado de imprimir é imprimido?! Que aconteceu ao impresso?!
De facto, impresso também é particípio passado de imprimir, pois este é um verbo que admite mais de um particípio passado, empregando-se geralmente esta forma com os auxiliares ser ou estar e a forma imprimido com os auxiliares ter ou haver.

Cunha e Cintra, na Nova Gramática do Português Contemporâneo [Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, p. 442], sugerem que o verbo imprimir só tem duplo particípio quando significa ‘estampar, gravar’, com o exemplo Este livro foi impresso em Portugal, e não quando significa ‘imprimir movimento’, com o exemplo Foi imprimida enorme velocidade ao carro).


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