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Solos

Que forma concreção ou em que há concreção (ex.: solo concrecionado; superfície concrecionada)....


decumbente | adj. 2 g.

Que está inclinado, deitado....


epigeu | adj.

Que está acima do solo, fora da terra....


ignípede | adj. 2 g.

Que tem pés de fogo....


pátrio | adj.

Relativo à pátria (ex.: nomes pátrios; solo pátrio)....


Até muito fundo, até muito abaixo da superfície do solo....


Que contém, na sua composição, menos de 45 por cento de sílica e enorme quantidade de silicatos ferromagnéticos (ex.: solos ultrabásicos)....


edáfico | adj.

Relativo ao solo, especialmente às suas características físicas e químicas (ex.: factores edáficos, potencial edáfico)....


Relativo aos solos e ao clima (ex.: o vinho é produzido em condições edafoclimáticas excepcionais)....


pedo- | elem. de comp.

Exprime a noção de solo (ex.: pedologia)....


psamófilo | adj.

Que prefere solos arenosos (ex.: protozoários psamófilos; tojais psamófilos)....


jus soli | loc.

Princípio segundo o qual a pessoa tem a nacionalidade do país em que nasce....


erodível | adj. 2 g.

Que pode sofrer erosão (ex.: eram solos potencialmente mais erodíveis)....


prono | adj.

Inclinado para diante....




Dúvidas linguísticas



Não será a palavra revivalismo portuguesa? Porque não existe no dicionário? Será um estrangeirismo? Mas quantos não foram já "absorvidos" por tão correntes no português escrito e falado?
A palavra revivalismo, apesar de não se encontrar na nomenclatura do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, encontra-se registada noutros dicionários de língua portuguesa como, por exemplo, o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências de Lisboa/Verbo, Lisboa, 2001). Deriva da palavra inglesa revivalism e refere-se ao ressurgimento de ideias, modas ou tendências que fizeram parte do passado.



Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.


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