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Feto

amniótico | adj.

Que pertence ou é relativo ao âmnio ou membrana serosa que envolve o feto....


fetáceo | adj.

Relativo ou semelhante ao feto....


Em que há fetos fósseis ou vestígios de fetos....


abortamento | n. m.

Expulsão de um feto ou embrião por morte fetal, antes do tempo e sem condições de vitalidade fora do útero materno (ex.: abortamento espontâneo; abortamento provocado)....


acardia | n. f.

Falta de coração (num feto)....


basiotripsia | n. f.

Esmagamento da cabeça do feto encravado e extracção forçada deste....


diplogénese | n. f.

Monstruosidade caracterizada pela reunião de dois fetos....


dentebrum | n. m.

Certa espécie de feto da família das polipodiáceas....


mecómetro | n. m.

Compasso cirúrgico para medir os fetos....


osmunda | n. f.

Feto de lugares húmidos cujos esporângios estão situados em folhas especiais....


sinclitismo | n. m.

Descida da cabeça do feto pela bacia, por forma que o seu diâmetro biparietal é paralelo ao plano do estreito superior....


ecógrafo | n. m.

Aparelho que utiliza a reflexão (eco) de um feixe de ultra-sons por um órgão ou por um feto para realizar imagens médicas....


cesárea | n. f.

Operação cirúrgica que consiste em extrair um feto por meio de uma incisão no ventre e no útero da mãe, geralmente quando o parto natural não é possível. (Equivalente no português de Portugal: cesariana.)...


eutério | adj. | n. m. | n. m. pl.

Divisão dos mamíferos placentários cujo feto se desenvolve no útero da fêmea, a que pertence a maioria dos mamíferos actuais, com excepção dos marsupiais e dos monotrématos....


adianto | n. m.

Género de plantas da família dos fetos, ao qual pertence a avenca....


aspídio | n. m.

Género de fetos polipodiáceos....


ecografia | n. f.

Técnica de imagem médica que utiliza a reflexão (eco) de um feixe de ultra-sons por um órgão ou por um feto....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Existe na língua portuguesa "dativo de interesse" tal como existe em castelhano?
Em português, o pronome de interesse é de uso bastante frequente, sobretudo num nível de linguagem mais coloquial. Em frases como come-me a sopa ou tu não me sejas bisbilhoteiro, o dativo de interesse, ou dativo ético, tem função meramente expressiva ou enfática. Este tipo de construção indica que a pessoa que fala está claramente interessada na exortação que faz ou na realização do seu desejo ou da sua vontade.

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