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Clona

clónus | n. m. 2 núm.

Conjunto de contracções e relaxamentos musculares rápidos e involuntários numa parte do corpo....


clonagem | n. f.

Obtenção, por via de cultura, de numerosas células vivas idênticas a partir de uma célula única....


clone | n. m.

Indivíduo ou população de indivíduos provenientes da produção vegetativa ou assexuada de um mesmo indivíduo....


clono | n. m.

Conjunto de contracções e relaxamentos musculares rápidos e involuntários numa parte do corpo....


blefaroclono | n. m.

Contracção espasmódica da pálpebra....


clonar | v. tr.

Praticar a clonagem de....


clonal | adj. 2 g.

Relativo a clone....


monoclonal | adj. 2 g.

Que se desenvolve a partir de uma única célula ou de um único clone....


clónico | adj.

Relativo ou semelhante a clónus ou a conjunto de contracções e relaxamentos musculares rápidos e involuntários (ex.: contracção clônica; movimentos clónicos)....


clonável | adj. 2 g.

Que se pode clonar....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



Fui eu quem atirou nele ou fui eu quem atirei nele: qual é o correto e por que motivo?
Na frase em questão há duas orações, uma oração principal (fui eu) e uma oração subordinada relativa (quem atirou nele), que desempenha a função de predicativo do sujeito. O sujeito da primeira oração é o pronome eu e o sujeito da segunda é o pronome relativo quem. Este pronome relativo equivale a ‘a pessoa que’ e não concorda com o seu antecedente, pelo que, na oração subordinada, o verbo deverá concordar com este pronome de terceira pessoa (quem atirou nele) e não com o sujeito da oração principal (*fui eu quem atirei nele). Esta última construção é incorrecta, como se indica através de asterisco (*), pois apresenta uma concordância errada.

Relativamente à frase correcta (Fui eu quem atirou nele) pode colocar-se uma outra opção: Fui eu que atirei nele. Esta última frase seria também uma opção correcta, mas trata-se de uma construção diferente: contém igualmente duas orações, e da primeira oração (fui eu) depende também uma oração subordinada relativa (que atirei nele), mas esta é introduzida pelo pronome relativo que. Este pronome relativo, ao contrário do pronome quem, concorda obrigatoriamente com o antecedente nominal ou pronominal existente na oração anterior, no caso, o pronome eu, pelo que o verbo terá de estar na primeira pessoa (eu que atirei).

Do ponto de vista semântico, as frases Fui eu quem atirou nele e Fui eu que atirei nele equivalem a Eu atirei nele (que contém apenas uma oração), mas correspondem a uma construção sintáctica com duas orações, para focalizar ou dar maior destaque ao sujeito eu.


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