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Atos

inocupado | adj.

Em que não se exerceram actos de ocupação....


ut supra | loc.

Fórmula muitas vezes empregada, nomeadamente em actos jurídicos, para remeter aquilo que precede....


vide supra | loc.

Fórmula muitas vezes empregada, nomeadamente em actos jurídicos, para remeter aquilo que precede....


laus Deo | loc.

Frase litúrgica que se emprega no fim de certos actos religiosos e, por semelhança, no fim de certas obras....


deslambido | adj.

Que não tem pudor vergonha, geralmente de actos censuráveis....


audaz | adj. 2 g.

Que tem audácia ou impulso para realizar actos difíceis ou perigosos (ex.: jogador audaz)....


aliunde | adv.

Usa-se para indicar a proveniência de outro lugar ou de outra fonte (ex.: na motivação aliunde faz-se menção a actos e documentos, produzidos em outro processo)....


abiofilia | n. f.

Degenerescência moral que leva à prática de actos de crueldade....


alvará | n. m.

Documento que uma autoridade passa a favor de alguém, certificando, autorizando ou aprovando certos actos ou direitos (ex.: alvará de construção)....


argumento | n. m.

O que pretende contrariar um argumento adverso atacando a pessoa do adversário, fazendo referência aos seus actos ou palavras, sem rebater o conteúdo do próprio argumento....


consciência | n. f.

Faculdade da razão julgar os próprios actos ou o que é certo ou errado do ponto de vista moral....


directório | adj. | n. m.

Guia ou livro de consulta para se saber como executar determinados actos, ou como haver-se em certos casos....


garante | n. 2 g.

Fiador; abonador....


protutor | n. m.

Indivíduo nomeado pelo conselho de família para exercer a tutela conjuntamente com o tutor, vigiando os actos deste....


pudicícia | n. f.

Palavras ou actos que denotam pudor....


turma | n. f.

Cada um dos grupos de pessoas que se revezam em certos actos....


iatrofobia | n. f.

Medo patológico de médicos ou de actos médicos....


artolice | n. f.

Modos ou actos de artola....


catabolismo | n. m.

Conjunto dos actos de desassimilação que, durante o metabolismo de um ser vivo, transformam compostos orgânicos em resíduos, com libertação de energia sob a forma de calor ou de reacções químicas....



Dúvidas linguísticas



Sou de Recife e recentemente tive uma dúvida muito forte ao pensar sobre uma palavra: xexeiro, checheiro ou seixeiro (não sei na verdade como se escreve e se tem, realmente, uma forma correta). Essa palavra é usada para dizer quando uma pessoa é "caloteiro", mau pagador. Em Recife é comum ouvir isso das pessoas: fulano é um "xexeiro". Gostaria de saber de onde surgiu esse termo. Fiquei pensando o seguinte: seixo é uma pedra dura e lisa e quando uma pessoa está com pouco dinheiro dizem que ela está "lisa" ou "dura". Então na verdade o certo seria seixeiro. Essa é a minha dúvida.
A forma correcta é seixeiro, que, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, deriva mesmo de seixo, “calote”, acepção que o referido dicionário também regista como regionalismo nordestino.



O verbo aconselhar no pretérito perfeito do indicativo está acentuado. Mas é "nós aconselhamos" e não "aconselhámos", certo?
Diferentemente do que sucedia no sistema verbal brasileiro, na norma europeia do português, e de acordo com a base XVII do Acordo Ortográfico de 1945, em Portugal, assinalava-se sempre com acento agudo a primeira pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo dos verbos da primeira conjugação, terminados em -ar (ex.: aconselhámos). Com a entrada em vigor do Acordo Ortográfico de 1990, a base IX estipula, no seu ponto 4, que o acento agudo das formas verbais de pretérito perfeito do indicativo passa a ser facultativo (ex.: aconselhámos ou aconselhamos), para que se distingam das formas do presente do indicativo (ex.: aconselhamos). No entanto, é possível que a forma acentuada se mantenha como a preferencial em Portugal, uma vez que era essa a única grafia permitida pela anterior norma ortográfica, como acima se referiu.

É de salientar que as indicações acima se referem apenas à ortografia. Do ponto de vista da pronúncia, a distinção entre a vogal tónica com timbre aberto (equivalente a -ámos) ou fechado (equivalente a -âmos) no pretérito perfeito não é feita em muitos dialectos do português, nomeadamente em zonas do Norte de Portugal, na Madeira e em dialectos do Brasil (esse foi um dos argumentos para retirar a obrigatoriedade do acento gráfico no Acordo Ortográfico de 1990).

Devemos ainda referir que nos verbos da segunda (ex.: comer) e terceira conjugações (ex.: partir), não há qualquer distinção gráfica (ou fonética) entre a primeira pessoa do plural do presente do indicativo e do pretérito perfeito do indicativo (ex.: comemos ontem, comemos agora; partimos ontem, partimos agora).

O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa é um dicionário de português que permite a consulta de palavras na grafia com ou sem o novo acordo ortográfico, na norma europeia ou brasileira do português. Se consultar a conjugação na norma europeia, com a opção antes do novo acordo ortográfico, a única forma possível é a forma acentuada (aconselhámos); se consultar a conjugação com a opção da nova grafia seleccionada, surgem as duas opções (aconselhámos e aconselhamos). Se consultar a conjugação na norma brasileira, com ou sem o novo acordo ortográfico, a única forma possível é a forma sem acento (aconselhamos).


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