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índica

tridacna | n. m.

Molusco acéfalo do Oceano Índico cuja concha chega a pesar 200 kg e a carne 10....


zanzibarita | adj. 2 g. | n. 2 g.

Relativo ou pertencente a Zanzibar, arquipélago africano do Oceano Índico, que se uniu a Tanganica para formar a Tanzânia....


dugão | n. m.

Mamífero marinho (Dugong dugon) da família dos dugongídeos, encontrado nos oceanos Índico e Pacífico....


dugongo | n. m.

Mamífero marinho (Dugong dugon) da família dos dugongídeos, encontrado nos oceanos Índico e Pacífico....


oriá | n. m.

Uma das línguas índicas vernáculas....


apara-lápis | n. m. 2 núm.

Instrumento para aparar ou aguçar lápis. (Equivalente no português do Brasil: apontador.)...


indiano | adj. | n. m.

Relativo ou pertencente à Índia, país asiático....


veleiro | n. m. | adj.

Embarcação dotada de vela que permite navegar com propulsão a vento....


índico | adj. | adj. n. m.

Relativo ao Oceano Índico (ex.: aventuras em águas índicas)....


dodô | n. m.

Ave columbiforme (Raphus cucullatus) da família dos columbídeos, de grande porte e asas curtas que não lhe permitiam voar, endémica de algumas ilhas do oceano Índico e extinta devido à sua caça indiscriminada no século XVII....


sundanês | adj. | n. m.

Relativo a Sunda, arquipélago entre os oceanos Índico e Pacífico, maioritariamente indonésio, mas partilhado por Brunei, Indonésia, Malásia e Timor-Leste....


encharéu | n. m.

Peixe teleósteo (Pseudocaranx dentex) da família dos carangídeos, comum no Mediterrâneo, Atlântico, Pacífico e Índico, de corpo comprido e cabeça pontiaguda, de coloração prateada com reflexos esverdeados e barbatanas amarelas....


quelma | n. f.

Peixe seláquio (Centrophorus granulosus), da família dos centroforídeos, de corpo longo, cilíndrico e cinzento, cabeça cónica, focinho achatado, olhos ovalados e esverdeados, encontrado em águas profundas nos oceanos Atlântico, Pacífico e Índico....


quelme | n. m.

Peixe seláquio (Centrophorus granulosus), da família dos centroforídeos, de corpo longo, cilíndrico e cinzento, cabeça cónica, focinho achatado, olhos ovalados e esverdeados, encontrado em águas profundas nos oceanos Atlântico, Pacífico e Índico....


maldivano | adj. | n. m.

Relativo ou pertencente às ilhas Maldivas, arquipélago do Oceano Índico....


maldiviano | adj. | n. m.

Relativo ou pertencente às ilhas Maldivas, arquipélago do Oceano Índico....


maldivo | adj. | n. m.

Relativo ou pertencente às ilhas Maldivas, arquipélago do Oceano Índico....


maldívio | adj. | n. m.

Relativo ou pertencente às ilhas Maldivas, arquipélago do Oceano Índico....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Na frase: Nós convidámo-vos, o pronome é enclítico, o que obriga à omissão do -s final na desinência -mos ao contrário do que o V. corrector on-line propõe: Nós convidamos-vos, o que, certamente, é erro. Nós convidamos-vos, Nós convidámos-vos, Nós convidamo-vos, Nós convidámo-vos: afinal o que é que está correcto?
A forma nós convidámos-vos encontra-se correcta, tal como é verificado pelo FLiP on-line.

A forma *nós convidámo-vos corresponde a um erro muito frequente dos utilizadores da língua, por analogia com o uso enclítico do pronome nos (como em nós convidámo-nos); apesar de aparentemente semelhantes, estes dois casos correspondem a contextos diferentes que determinaram a grafia actual. Em casos como nós convidámo-nos, estamos perante a terminação da primeira pessoa do plural -mos, seguida do clítico nos; estas duas terminações são quase homófonas, pelo que a língua encontrou uma forma de as dissimilar ou diferenciar, num fenómeno designado “dissimilação das sílabas parafónicas” por Martins de Aguiar, citado por CUNHA e CINTRA na Nova Gramática do Português Contemporâneo (Ed. João Sá da Costa, 1998, p. 318). No caso de nós convidámos-vos não há necessidade de dissimilação, pelo que a grafia deverá incluir o -s final da desinência da primeira pessoa do plural.

Relativamente ao uso dos clíticos e às alterações ortográficas que estes implicam quando se seguem à forma verbal (ênclise), pode dizer-se que não há qualquer alteração ortográfica com os pronomes pessoais átonos que são complemento indirecto (me, te, lhe, vos, lhes), excepto com o pronome nos, que provoca a já referida redução da forma verbal da desinência da primeira pessoa do plural (de *-mos-nos para -mo-nos). A este respeito, veja-se o anexo relativo aos verbos no Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Círculo de Leitores, 2002) ou 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois (“Collection Bescherelle”, Paris, Hatier, 1993), duas das poucas obras de referência que explicitamente referem este fenómeno.

Em relação aos clíticos de complemento directo (o, a, os as), quando há ênclise apresentam alteração para -lo, la, -los, -las se se seguirem a forma verbal terminada em -r, -s ou -z ou ao advérbio eis, sendo que há redução da forma verbal (ex.: convidá-lo, convidamo-las, di-lo, ei-la), por vezes com necessidade de acentuação gráfica (ver também outra dúvida sobre este assunto em escreve-lo e escrevê-lo). Se a forma verbal terminar em nasal (ex.: convidam, convidaram), o pronome enclítico altera-se para -no, -na, -nos, -nas (ex.: convidam-no, convidaram-nas).

As construções *nós convidamo-vos e *nós convidámo-vos estão então incorrectas, pois não há motivo para retirar o -s à terminação da primeira pessoa do plural quando seguida do clítico vos. No português europeu, as construções nós convidamos-vos e nós convidámos-vos estão ambas correctas, distinguindo-se apenas pelo tempo verbal. A primeira corresponde ao presente do indicativo (ex.: Hoje convidamos-vos para uma visita às grutas) e a segunda ao pretérito perfeito do indicativo (ex.: Ontem convidámos-vos para um passeio de barco).


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