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Mina

A forma Minapode ser [segunda pessoa singular do imperativo de minarminar], [terceira pessoa singular do presente do indicativo de minarminar], [adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros], [nome de dois géneros], [nome feminino] ou [nome masculino].

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mina1mina1
( mi·na

mi·na

)
Imagem

Pequeno ponteiro de grafite para lápis ou lapiseiras.


nome feminino

1. Veio ou depósito natural de minérios. = JAZIGO

2. Conjunto de trabalhos realizados para extrair esses minérios.

3. Galeria construída para fazer esses trabalhos.

4. Nascente de água.

5. Galeria estreita para trazer subterraneamente a água de uma nascente.

6. Fonte de riquezas.

7. Negócio lucrativo.

8. Preciosidade.

9. Tesouro oculto.

10. Indivíduo que se deixa explorar.

11. Pequeno ponteiro de grafite para lápis ou lapiseiras.Imagem

12. [Armamento] [Armamento] Engenho de guerra explosivo que é detonado por contacto (ex.: mina anticarro; mina antipessoal).

13. [Militar] [Militar] Cavidade que, cheia de pólvora, faz ir pelos ares o que há por cima.

14. [Militar] [Militar] Caminho subterrâneo para levar os sitiantes ao lugar sitiado.

15. [Brasil] [Brasil] Mulher, geralmente jovem.

16. [Brasil] [Brasil] Mulher que sustenta o amásio.

17. [Brasil] [Brasil] Amante de gatuno ou rufião.

18. [Brasil: Pará] [Brasil: Pará] [Arqueologia] [Arqueologia] O mesmo que mina de sernambi.


mina de ouro

Escavação para extrair ouro.

Aquilo que permite ganhar muito dinheiro.

mina de sernambi

[Brasil: Pará] [Brasil: Pará] [Arqueologia] [Arqueologia]  Depósito de materiais orgânicos e calcários que sofreram fossilização química, de origem humana pré-histórica. = CONCHEIRO, SAMBAQUI

mina submarina

Engenho bélico, contendo matérias explosivas, que se mergulha no mar, para explodir um navio.

mina terrestre

Engenho de guerra explosivo que se camufla no solo e que é detonado com a aproximação de pessoas ou veículos.

etimologiaOrigem etimológica:francês mine.

mina2mina2
( mi·na

mi·na

)


nome masculino

1. [História] [História] Medida agrária de gregos e romanos.

2. [História] [História] Peso e moeda dos gregos.

etimologiaOrigem etimológica:latim mina, -ae.

mina3mina3
( mi·na

mi·na

)


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

1. Relativo aos minas, povo que habita uma região do Togo e do Benim.


nome de dois géneros

2. Indivíduo dos minas.


nome masculino

3. [Linguística] [Lingüística] [Linguística] Língua do antigo Daomé, falada pelos minas.

etimologiaOrigem etimológica:[São Jorge da] Mina, topónimo [fortaleza em Elmina, cidade do Gana].

minar1minar1
( mi·nar

mi·nar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Abrir mina em.

2. Cavar por baixo de.

3. [Figurado] [Figurado] Corroer.

4. Invadir ocultamente.

5. Amofinar, atormentar.

6. Impedir propositadamente o êxito de algo ou alguém; agir para prejudicar algo ou alguém (ex.: os boatos pretendem minar a imagem do candidato). = SABOTAR

7. [Militar] [Militar] Colocar, no solo ou na água, minas ou engenhos explosivos que se podem detonar por contacto, geralmente de pessoas ou veículos.DESMINAR


verbo intransitivo

8. Lavrar ou conquistar terreno lentamente. = ALASTRAR, ESPALHAR-SE, PROPAGAR-SE

etimologiaOrigem etimológica:mina + -ar.

minar2minar2
( mi·nar

mi·nar

)
Imagem

Torre de mesquita, de onde os fiéis são chamados à oração.


nome masculino

Torre de mesquita, de onde os fiéis são chamados à oração.Imagem = ALCORANA, ALMÁDENA, ALMENARA, MINARETE

etimologiaOrigem etimológica:árabe manar, de manara, sítio onde está a luz, lanterna, farol.

MinaMina

Auxiliares de tradução

Traduzir "Mina" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




O verbo aconselhar no pretérito perfeito do indicativo está acentuado. Mas é "nós aconselhamos" e não "aconselhámos", certo?
Diferentemente do que sucedia no sistema verbal brasileiro, na norma europeia do português, e de acordo com a base XVII do Acordo Ortográfico de 1945, em Portugal, assinalava-se sempre com acento agudo a primeira pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo dos verbos da primeira conjugação, terminados em -ar (ex.: aconselhámos). Com a entrada em vigor do Acordo Ortográfico de 1990, a base IX estipula, no seu ponto 4, que o acento agudo das formas verbais de pretérito perfeito do indicativo passa a ser facultativo (ex.: aconselhámos ou aconselhamos), para que se distingam das formas do presente do indicativo (ex.: aconselhamos). No entanto, é possível que a forma acentuada se mantenha como a preferencial em Portugal, uma vez que era essa a única grafia permitida pela anterior norma ortográfica, como acima se referiu.

É de salientar que as indicações acima se referem apenas à ortografia. Do ponto de vista da pronúncia, a distinção entre a vogal tónica com timbre aberto (equivalente a -ámos) ou fechado (equivalente a -âmos) no pretérito perfeito não é feita em muitos dialectos do português, nomeadamente em zonas do Norte de Portugal, na Madeira e em dialectos do Brasil (esse foi um dos argumentos para retirar a obrigatoriedade do acento gráfico no Acordo Ortográfico de 1990).

Devemos ainda referir que nos verbos da segunda (ex.: comer) e terceira conjugações (ex.: partir), não há qualquer distinção gráfica (ou fonética) entre a primeira pessoa do plural do presente do indicativo e do pretérito perfeito do indicativo (ex.: comemos ontem, comemos agora; partimos ontem, partimos agora).

O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa é um dicionário de português que permite a consulta de palavras na grafia com ou sem o novo acordo ortográfico, na norma europeia ou brasileira do português. Se consultar a conjugação na norma europeia, com a opção antes do novo acordo ortográfico, a única forma possível é a forma acentuada (aconselhámos); se consultar a conjugação com a opção da nova grafia seleccionada, surgem as duas opções (aconselhámos e aconselhamos). Se consultar a conjugação na norma brasileira, com ou sem o novo acordo ortográfico, a única forma possível é a forma sem acento (aconselhamos).