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Fogos

A forma Fogospode ser[interjeição], [nome masculino plural] ou [nome masculino].

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fogofogo
|fô| |fô|
( fo·go

fo·go

)
Imagem

Resultado ou manifestação da combustão.


nome masculino

1. Resultado ou manifestação da combustão.Imagem = LUME

2. Conjunto de substâncias em combustão. = FOGUEIRA, LUME

3. Destruição pela combustão. = INCÊNDIO

4. Conjunto de detonações ou tiros de armas de fogo.

5. Cada uma das unidades de um conjunto habitacional (ex.: o bairro é constituído por 212 fogos). = CASA, HABITAÇÃO

6. Temperatura elevada. = CALÓRICO, CALOR

7. [História] [História] Suplício em que os condenados eram queimados. = FOGUEIRA

8. Grande luminosidade. = BRILHO

9. [Figurado] [Figurado] Imaginação ardente.

10. Estado de excitação dos sentimentos ou da actividade intelectual. = ARDOR, ENTUSIASMO, EXALTAÇÃO, PAIXÃO, VEEMÊNCIAAPATIA, INDIFERENÇA


interjeição

11. [Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Expressão designativa de dor, desagrado, indignação ou espanto. = BOLAS

12. [Militar] [Militar] Voz de comando para que a tropa dispare.

fogos


nome masculino plural

13. [Veterinária] [Veterinária] Doença nos cascos das cavalgaduras.

14. Aberturas no alto da chaminé para sair o fumo.


a fogo lento

A pouco e pouco.

botar fogo na canjica

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] O mesmo que pôr fogo na canjica.

brincar com o fogo

Tratar descuidadamente de coisas perigosas.

caro como fogo

Muito caro.

fogo à peça

Expressão que se usa para indicar que algo deve ser feito com rapidez ou sem hesitação.

fogo bacteriano

[Agricultura] [Agricultura]  Doença grave provocada pela bactéria Erwinia amylovora, que causa a morte dos tecidos vegetais e pode afectar várias plantas da família das rosáceas, em especial pomóideas, e originar grandes danos económicos.Imagem

fogo de bilbode

[Antigo] [Antigo] [Militar] [Militar]  Conjunto de disparos uns a seguir aos outros, de muitas espingardas sem ordem.

fogo lento

Fogo pouco vivo, acção demorada do fogo.

fogo no cu

[Calão] [Tabuísmo] O mesmo que fogo no rabo.

fogo no rabo

[Informal] [Informal] Muita pressa (ex.: eles chegaram tarde, mas de fogo no rabo; vem com o fogo no rabo).

[Informal] [Informal] Agitação, impaciência, inquietação (ex.: pessoal, calma, que fogo no rabo é esse?).

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Grande apetite ou desejo sexual. = TESÃO

fogo posto

Incêndio criminoso, incêndio provocado.

fogo vivo

Tiroteio renhido.

Interrogatório rígido.

pegar fogo

Lançar fogo. = INCENDIAR

pôr fogo na canjica

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Causar agitação, confusão.

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Ficar animado, entusiasmado, com energia.

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Apressar.

ser fogo

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Ser complicado, difícil ou embaraçoso de resolver.

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Ser irrequieto, travesso.

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Ser de trato imprevisível.

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Ser extraordinário; ser muito bom em alguma coisa. = SER PICA

tocar fogo na canjica

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] O mesmo que pôr fogo na canjica.

vistoPlural: fogos |fó|.
etimologiaOrigem etimológica:latim focus, -i, lar, lareira, braseiro, casa, chama, pira.
iconPlural: fogos |fó|.
Confrontar: fago, figo, fofo.
Ver também resposta à dúvida: plural com alteração do timbre da vogal tónica.

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Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




Quando digito "qüinqüênio" aparece como palavra não encontrada,corrigindo para "quinquénio".Como ela aparece no Aurélio e no Michaelis,pergunto a razão deste desencontro.
Os tremas não são utilizados na norma ortográfica do português de Portugal, daí que quinquénio tenha entrada no Dicionário de Língua Portuguesa On-Line, ao contrário de qüinqüênio, cuja ortografia segue a norma brasileira. A diferença do sinal diacrítico (-énio / -ênio) explica-se pelo facto de em Portugal o e desse sufixo ser aberto, como o e de médico, e no Brasil ser fechado, como o e de pêra.