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Extremos

A forma Extremospode ser[adjectivoadjetivo], [nome masculino plural] ou [nome masculino].

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extremoextremo
|eis...ê| ou |es...ê| |eis...ê| ou |es...ê|
( ex·tre·mo

ex·tre·mo

)


adjectivoadjetivo

1. Situado na extremidade. = ÚLTIMO

2. O mais distante.

3. Derradeiro.

4. Longínquo, remoto.

5. Muito perfeito.

6. Exímio.

7. Extraordinário.

8. Supremo.

9. Oposto, contrário.

10. Que se encontra distante do que é considerado normal ou tradicional. = RADICAL


nome masculino

11. Ponto mais distante de um local ou de um centro. = BORDA, CABO, EXTREMIDADE, FIM, LIMITE, ORLA, RAIA

12. Aquilo que se aproxima do fim ou da conclusão (ex.: a tropa estava no extremo das forças, quase a sucumbir). = TERMO

13. O que está em situação ou qualidade oposta diametralmente à outra. = EXTREMIDADE

14. O último grau; o maior auge.

15. Atitude ou conjunto de atitudes excessivos ou de último recurso.

16. [Desporto] [Esporte] Jogador que ocupa uma posição de ataque num dos lados do campo, junto à linha lateral. = PONTA

17. [Matemática] [Matemática] O primeiro e último termos de uma proporção.

18. [Figurado] [Figurado] Apuro.

extremos


nome masculino plural

19. Cúmulo de afeição ou de carinho. = CUIDADOS, DESVELOS


em extremo

Em grau elevado ou de modo intenso (ex.: o assunto era em extremo interessante). = EXTREMAMENTE, MUITO, POR EXTREMO

por extremo

O mesmo que em extremo.

etimologiaOrigem etimológica:latim extremus, -a, -um, o mais afastado, o mais próximo do exterior, o último.
Confrontar: estremo.
ExtremosExtremos

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Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




Há uma colega minha que tem uma dúvida: existe ostracisei, e está bem escrito? E o que quer dizer ao certo?
O verbo ostracizar encontra-se dicionarizado e significa “submeter ou submeter-se ao ostracismo” (ex.: os colegas ostracizaram o rapaz; para aliviar a ansiedade constante, ostracizava-se e procurava a solidão). É de referir que este verbo se formou juntando o sufixo -izar, muito produtivo em português, ao substantivo ostracismo (com queda do sufixo -ismo: ostrac[ismo] + -izar = ostracizar), pelo que deverá ser grafado com -z- no sufixo e não com -s-. A forma correcta será então ostracizei.