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zoeira

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zoeirazoeira
( zo·ei·ra

zo·ei·ra

)


nome feminino

1. Ruído confuso ou constante (ex.: saí do concerto com uma zoeira na cabeça). = ZOADA

2. Ruído semelhante ao que fazem alguns insectos (ex.: não se assuste se sentir uma zoeira nos ouvidos). = ZOADA, ZUMBIDO

3. [Portugal: Minho] [Portugal: Minho] Vento forte.

4. [Regionalismo] [Regionalismo] Valentia, coragem.

5. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Confusão, conflito, escândalo ou gritaria (ex.: eles arrumavam muita zoeira na escola).

6. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Comentário ou brincadeira trocista (ex.: o entrevistador foi alvo de zoeira).


nome de dois géneros

7. [Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Pessoa leviana ou aparvalhada.

etimologiaOrigem etimológica:zoar + -eira.

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Anagramas

Esta palavra no dicionário



Dúvidas linguísticas



Cronopata é erro? Pela sua etimologia, creio que estaria correctamente no dicionário... Mas não consta... Neologismo? Porque ainda não adoptado oficialmente?
As palavras cronopatia e cronopata, apesar de não se encontrarem registadas em nenhum dos dicionários de língua portuguesa por nós consultados, estão correctamente formadas (com os elementos de formação crono-, derivado do grego khrónos, que significa “tempo”, e -patia e -pata, derivados do grego páthe, que significa “doença” ou “dor”). Na medicina, a cronopatia pode designar o conjunto de patologias que estão relacionadas com desvios, atrasos ou avanços no crescimento; pode também referir-se à incapacidade para gerir o tempo ou para cumprir horários. Cronopata será a pessoa que sofre de alguma destas patologias.



Gostaria de saber se escrever ou dizer o termo deve de ser é correcto? Eu penso que não é correcto, uma vez que neste caso deverá dizer-se ou escrever deverá ser... Vejo muitas pessoas a usarem este tipo de linguagem no seu dia-a-dia e penso que isto seja uma espécie de calão, mas já com grande influência no vocabulário dos portugueses em geral.
Na questão que nos coloca, o verbo dever comporta-se como um verbo modal, pois serve para exprimir necessidade ou obrigação, e como verbo semiauxiliar, pois corresponde apenas a alguns dos critérios de auxiliaridade geralmente atribuídos a verbos auxiliares puros como o ser ou o estar (sobre estes critérios, poderá consultar a Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira Mateus, Ana Maria Brito, Inês Duarte e Isabel Hub Faria, pp. 303-305). Neste contexto, o verbo dever pode ser utilizado com ou sem preposição antes do verbo principal (ex.: ele deve ser rico = ele deve de ser rico). Há ainda autores (como Francisco Fernandes, no Dicionário de Verbos e Regimes, p. 240, ou Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa, p. 232) que consideram existir uma ligeira diferença semântica entre as construções com e sem a preposição, exprimindo as primeiras uma maior precisão (ex.: deve haver muita gente na praia) e as segundas apenas uma probabilidade (ex.: deve de haver muita gente na praia). O uso actual não leva em conta esta distinção, dando preferência à estrutura que prescinde da preposição (dever + infinitivo).