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resignado

A forma resignadopode ser [masculino singular particípio passado de resignarresignar] ou [adjectivoadjetivo].

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resignadoresignado
( re·sig·na·do

re·sig·na·do

)


adjectivoadjetivo

1. Que se resignou ou a que se resignou.

2. Que suporta um mal com resignação. = CONFORMADO, PACIENTEINCONFORMADO, REVOLTADO

3. Que se submete a uma força superior.

4. Diz-se do cargo de que alguém se exonera espontaneamente.

etimologiaOrigem etimológica:particípio de resignar.
resignarresignar
( re·sig·nar

re·sig·nar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Desistir de alguma coisa, geralmente em favor de outrem. = ABDICAR, RENUNCIAR


verbo transitivo e intransitivo

2. Abandonar um cargo ou função de forma voluntária. = DEMITIR-SE


verbo pronominal

3. Ter resignação; aceitar pacientemente o que se apresenta ou acontece. = CONFORMAR-SE, SUJEITAR-SE

4. Submeter-se à vontade divina.

etimologiaOrigem etimológica:latim resigno, -are, tirar o selo, abrir, descobrir, desvendar, anular, renunciar.
Confrontar: resinar.

Auxiliares de tradução

Traduzir "resignado" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Cronopata é erro? Pela sua etimologia, creio que estaria correctamente no dicionário... Mas não consta... Neologismo? Porque ainda não adoptado oficialmente?
As palavras cronopatia e cronopata, apesar de não se encontrarem registadas em nenhum dos dicionários de língua portuguesa por nós consultados, estão correctamente formadas (com os elementos de formação crono-, derivado do grego khrónos, que significa “tempo”, e -patia e -pata, derivados do grego páthe, que significa “doença” ou “dor”). Na medicina, a cronopatia pode designar o conjunto de patologias que estão relacionadas com desvios, atrasos ou avanços no crescimento; pode também referir-se à incapacidade para gerir o tempo ou para cumprir horários. Cronopata será a pessoa que sofre de alguma destas patologias.



Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.