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diferentes

A forma diferentespode ser[adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros], [nome masculino] ou [quantificador existencial plural].

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diferentediferente
( di·fe·ren·te

di·fe·ren·te

)


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

1. Não semelhante; em que se nota diferença. = DESIGUAL, MUDADO, VARIADOANÁLOGO, IDÊNTICO, IGUAL, SEMELHANTE

2. Que se alterou ou se transformou.

3. Que é pouco habitual ou pouco frequente (ex.: ele tens uns gostos diferentes). = INCOMUM, RAROBANAL, VULGAR

4. Que está em desavença ou em conflito com outrem. = DESAVINDO

diferentes


quantificador existencial plural

5. Indica uma quantidade indefinida de coisas que não são iguais (ex.: o material foi submetido a diferentes temperaturas). = DIVERSOS, VÁRIOS


nome masculino

6. Sinal aritmético (≠) de desigualdade.IGUAL

etimologiaOrigem etimológica: latim differens, -entis, particípio presente de differo, differre, diferir.
diferentesdiferentes

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Dúvidas linguísticas



Está correcto escrever a expressão rés-vés desta forma?
A forma registada nos dicionários e vocabulários de língua portuguesa, incluindo o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, é resvés e não rés-vés, pelo que deverá dar preferência à forma não hifenizada. A origem desta palavra é incerta, mas estará provavelmente relacionada com o adjectivo rés.



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.