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chegado

A forma chegadopode ser [masculino singular particípio passado de chegarchegar] ou [adjectivoadjetivo].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
chegadochegado
( che·ga·do

che·ga·do

)


adjectivoadjetivo

1. Que chegou.

2. Próximo.

3. Contíguo.

chegarchegar
( che·gar

che·gar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo intransitivo

1. Vir.

2. Dar entrada em.

3. Atingir, alcançar, durar até.

4. Ir, prolongar-se, ir ter, ir dar.

5. Tocar.

6. Aproximar-se.

7. Ascender, importar.

8. Bastar.

9. Ir até ao ponto de.

10. Subir até.

11. Acercar-se.

12. Começar.

13. Conseguir.

14. Ser bastante alto para.

15. Dar pancadas em, bater, surrar.


verbo transitivo

16. Aproximar, mover para perto.

17. Ser suficiente para algo ou alguém (ex.: esta comida não chega para tantos convidados). = DAR


verbo pronominal

18. Aproximar-se; vir ter a.

etimologiaOrigem etimológica:origem duvidosa.

Auxiliares de tradução

Traduzir "chegado" para: Espanhol Francês Inglês

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Dúvidas linguísticas



Qual a forma correta: "Ela é mais alta do que ele" ou "Ela é mais alta que ele"?
Ambas as frases estão correctas porque tanto a conjunção que quanto a locução conjuncional do que introduzem o segundo termo de uma comparação, conforme pode verificar clicando na hiperligação para o Dicionário Priberam.

Geralmente, do que pode ser substituído por que: este é ainda pior do que o outro = este é ainda pior que o outro, é preferível dizer a verdade do que contar uma mentira = é preferível dizer a verdade que contar uma mentira.

No entanto, quando o segundo termo da comparação inclui um verbo finito, como em o tecido era mais resistente do que parecia, a substituição da locução do que por que não é possível e gera agramaticalidade: *o tecido era mais resistente que parecia.




Gostaria de saber se escrever ou dizer o termo deve de ser é correcto? Eu penso que não é correcto, uma vez que neste caso deverá dizer-se ou escrever deverá ser... Vejo muitas pessoas a usarem este tipo de linguagem no seu dia-a-dia e penso que isto seja uma espécie de calão, mas já com grande influência no vocabulário dos portugueses em geral.
Na questão que nos coloca, o verbo dever comporta-se como um verbo modal, pois serve para exprimir necessidade ou obrigação, e como verbo semiauxiliar, pois corresponde apenas a alguns dos critérios de auxiliaridade geralmente atribuídos a verbos auxiliares puros como o ser ou o estar (sobre estes critérios, poderá consultar a Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira Mateus, Ana Maria Brito, Inês Duarte e Isabel Hub Faria, pp. 303-305). Neste contexto, o verbo dever pode ser utilizado com ou sem preposição antes do verbo principal (ex.: ele deve ser rico = ele deve de ser rico). Há ainda autores (como Francisco Fernandes, no Dicionário de Verbos e Regimes, p. 240, ou Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa, p. 232) que consideram existir uma ligeira diferença semântica entre as construções com e sem a preposição, exprimindo as primeiras uma maior precisão (ex.: deve haver muita gente na praia) e as segundas apenas uma probabilidade (ex.: deve de haver muita gente na praia). O uso actual não leva em conta esta distinção, dando preferência à estrutura que prescinde da preposição (dever + infinitivo).