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recurso

exofítico | adj.

Que ocorre livremente na água, sem recurso a plantas ou estruturas flutuantes (diz-se da postura de ovos de alguns insectos)....


farto | adj.

Abundante (ex.: o país possui fartos recursos naturais)....


Relativo à pesca (ex.: populações tradicionais haliêuticas; recursos haliêuticos)....


improvido | adj.

Que não teve provimento (ex.: apelação improvida; recurso improvido)....


irrecorrível | adj. 2 g.

De que não se pode recorrer; que não admite recurso (ex.: decisão final e irrecorrível)....


recorrível | adj. 2 g.

De que há recurso ou de que se pode recorrer....


Que abre um recurso (ex.: acção recursória)....


artesanal | adj. 2 g.

Que é feito sem recurso a meios sofisticados ou a técnicas elaboradas ou industriais....


eficiente | adj. 2 g.

Que obtém resultados ou tem o funcionamento esperado com uma maior economia de recursos e/ou tempo (ex.: o equipamento da fábrica é eficaz, mas pouco eficiente porque gasta muita energia)....


hipossuficiente | adj. 2 g.

Que não se basta a si próprio, geralmente em relação aos recursos económicos ou financeiros....


ecoeficiente | adj. 2 g.

Que consegue produzir ou ser produzido mais com menos recursos e menos resíduos (ex.: betão ecoeficiente)....


recursivo | adj.

Que se pode repetir até ao infinito....


recursal | adj. 2 g.

Relativo a recurso....


Sem grandes recursos ou posses; com pouco dinheiro (ex.: as pessoas da aldeia eram pobres e viviam muito simplesmente)....


Que ultrapassa os recursos da jurisprudência e precisa de ser analisado de forma não convencional....


Relativo a tiflotecnologia (ex.: dispositivo tiflotecnológico; recursos tiflotecnológicos)....


Que se baseia nos próprios meios ou recursos (ex.: as novas cidades são mais autocentradas do que antigamente)....



Dúvidas linguísticas



Cronopata é erro? Pela sua etimologia, creio que estaria correctamente no dicionário... Mas não consta... Neologismo? Porque ainda não adoptado oficialmente?
As palavras cronopatia e cronopata, apesar de não se encontrarem registadas em nenhum dos dicionários de língua portuguesa por nós consultados, estão correctamente formadas (com os elementos de formação crono-, derivado do grego khrónos, que significa “tempo”, e -patia e -pata, derivados do grego páthe, que significa “doença” ou “dor”). Na medicina, a cronopatia pode designar o conjunto de patologias que estão relacionadas com desvios, atrasos ou avanços no crescimento; pode também referir-se à incapacidade para gerir o tempo ou para cumprir horários. Cronopata será a pessoa que sofre de alguma destas patologias.



A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).


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