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símbolos

A forma símbolosé [masculino plural de símbolosímbolo].

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símbolosímbolo
( sím·bo·lo

sím·bo·lo

)


nome masculino

1. Figura ou imagem que representa à vista o que é puramente abstracto.

2. Figura que, nas medalhas, representa homens, divindades, países, animais, etc.

3. [Figurado] [Figurado] Divisa; sinal.

4. Formulário que contém os principais artigos da fé de uma religião.

5. [Teologia] [Teologia] Sinal exterior de um sacramento.

6. [Retórica] [Retórica] Figura pela qual se substitui o nome de uma coisa pelo de um sinal que o uso adoptou para a designar.

7. [Química] [Química] O mesmo que símbolo químico.


símbolo dos apóstolos

[Religião] [Religião]  Oração cristã que começa pela palavra latina credo, creio. = CREDO

símbolo químico

[Química] [Química]  Código internacional que identifica inequivocamente um elemento químico, composto por uma letra maiúscula, seguida ou não de uma segunda letra minúscula (em alguns casos provisórios, seguida de uma terceira letra).

símbolo redentor

[Religião] [Religião]  A cruz, o crucifixo.

etimologiaOrigem etimológica:latim symbolus, -i, sinal, marca, do grego súmbolon, -ou, cada uma das duas partes de um objecto.
Colectivo:Coletivo:Coletivo:simbólica, simbolismo.

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Esta palavra no dicionário



Dúvidas linguísticas



Questiono a existência da palavra extrudido ou estará incorrecta? Encontrei a palavra associada ao estado de alumínio, alumínio extrudido.
O vocábulo extrudido significa "que é obtido por extrusão", isto é, “que foi forçado a passar por uma fieira ou por um orifício para ficar com formato alongado”, sendo um adjectivo que qualifica essencialmente materiais maleáveis, plásticos ou metálicos (ex.: acrílico extrudido, alumínio extrudido, poliestireno extrudido). Esta palavra, que não se encontra registada em nenhum dos dicionários de língua portuguesa consultados, é muito usada em domínios tecnológicos e industriais. Corresponde ao particípio passado do verbo extrudir (também ele ainda não registado em dicionários gerais de língua portuguesa), derivado do verbo latino extrudere, que significa "empurrar para fora", "obrigar a sair". Este verbo ou o respectivo particípio adjectival encontram-se já atestados em dicionários gerais de outras línguas modernas como o espanhol (extrudir), o francês (extrudé) ou o inglês (extrude).
Paralelamente, encontra-se registado no Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa o adjectivo extrudado, com o mesmo significado acima atribuído a extrudido, tendo como etimologia uma derivação algo irregular pela aposição do sufixo verbal regular -ar ao radical extrud-, que seria uma alteração do radical extrus-, presente na palavra extrusão.




Li o texto do Acordo Ortográfico de 1990 e outros textos sobre o assunto, e tomava a liberdade de perguntar qual a posição da Priberam relativamente aos prefixos sub-, ad- e ab- quando seguidos por palavra iniciada por r cuja sílaba não se liga foneticamente com o prefixo. Concretizando: sub-rogar ou subrogar; ad-rogar ou adrogar; ab-rogar ou abrogar? O Acordo, aparentemente, é omisso quanto à matéria, e já vimos opções diferentes da por vós tomada na versão 7 do FLIP.
O texto legal do Acordo Ortográfico de 1990 (base XVI) é, de facto, omisso relativamente ao uso de hífen com prefixos terminados em consoantes oclusivas (como ab-, ad- ou sub-) quando o segundo elemento da palavra se inicia por r (como em ab-rogar, ad-rogar ou sub-rogar). Para que seja mantida a pronúncia [R] (como em carro) do segundo elemento, terá de manter-se o hífen, pois os casos de ab-r, ad-r, ob-r, sob-r, sub-r e afins são os únicos casos na língua em que há os grupos br ou dr (que se podiam juntar a cr, fr, gr, pr, tr e vr) sem que a consoante seja uma vibrante alveolar ([r], como em caro ou abrir). Se estas palavras não contiverem hífen, o r ligar-se-á à consoante que o precede e passará de vibrante velar (ex.: ab[R], sub[R]) a vibrante alveolar (ex.: ab[r], sub[r]). Não se pode, por isso, alterar a fonética por causa da ortografia, nem alterar a grafia, criando uma excepção ortográfica, só porque o legislador/relator ou afim escamoteou ou esqueceu este caso. O argumento de que a opção de manter o hífen nestes casos segue o espírito do acordo pode reforçar-se se olharmos, por exemplo, para os casos dos elementos de formação circum- e pan-, onde não se criam excepções à estrutura silábica, nem à pronúncia (cf. circum-escolar e não circumescolar; pan-africano e não panafricano).
Pelos motivos expostos, a opção da Priberam é manter o hífen nos casos descritos.