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salivações

excreção | n. f.

Saída de matérias excrementícias, de suor, de saliva, etc....


ptialina | n. f.

Substância azotada extraída da saliva....


ptialismo | n. m.

Salivação excessiva ou muito abundante....


saliva | n. f.

Humor aquoso e um tanto viscoso que humedece a boca; cuspo....


anaptisia | n. f.

Corrimento mucoso; salivação....


cuspidura | n. f.

Acto ou efeito de cuspir....


cuspinheira | n. f.

Grande quantidade de cuspo derramado....


cuspo | n. m.

Saliva que se expele da boca....


esputo | n. m.

Acto ou efeito de esputar....


mucina | n. f.

Glicoproteína que é constituinte do muco e de outros produtos ou tecidos orgânicos como a saliva, a pele ou os tendões....


xerostomia | n. f.

Secura excessiva da boca devido a secreção insuficiente ou deficiente de saliva....


parótida | n. f.

Cada uma das duas glândulas salivares situadas abaixo de cada uma das orelhas....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a maior palavra da língua portuguesa.
As línguas vivas são capazes de produzir, sem limitações, palavras novas. Não é muito normal haver palavras excessivamente longas, mas elas também acontecem, principalmente com neologismos. Quando pertinente, essas palavras são registadas por dicionários e outras obras de referência que as atestam. Aparentemente (isto é falível), a maior palavra registada num dicionário de português é pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico, no Dicionário Houaiss. Este adjectivo é relativo a uma doença pulmonar chamada pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiose. A produtividade da língua é demonstrada no facto de este adjectivo, como outros, poder potencialmente formar um advérbio de modo em -mente, cuja forma seria ainda maior do que aquela registada naquele dicionário: pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconioticamente.



Tenho sempre uma dúvida: utiliza-se crase antes de pronomes demonstrativos como esse, essa, esta, este?
A crase é a contracção de duas vogais iguais, sendo à (contracção da preposição a com o artigo definido a) a crase mais frequente. Para que se justifique esta crase é necessário que haja um contexto em que estejam presentes a preposição a e o artigo a (ex.: A [artigo] menina estava em casa; Entregou uma carta a [preposição] uma menina; Entregou uma carta à [preposição + artigo] menina). Ora, os pronomes demonstrativos não coocorrem com preposições (ex.: Esta menina estava em casa; *A [artigo] esta menina estava em casa; Entregou a carta a [preposição] esta menina; *Entregou a carta à [preposição + artigo] esta menina; o asterisco indica agramaticalidade), pelo que não poderá haver crase antes de artigos demonstrativos, mas apenas a ocorrência da preposição, quando o contexto o justifique.

Além do que foi dito acima, é de referir que pode haver crase com um artigo demonstrativo começado por a- (ex.: Não prestou atenção àquilo [preposição a + pronome demonstrativo aquilo]), mas trata-se da contracção da preposição a com a primeira vogal do pronome demonstrativo (ex.: àquele, àqueloutro, àquilo).


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