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salitres

salitre | n. m.

Nitrato de potássio (ex.: o salitre é prejudicial às alvenarias)....


nitrato | n. m.

Sal do ácido nítrico....


nitro | n. m.

Designação vulgar do azotato ou nitrato de potassa....


nitrómetro | n. m.

Instrumento para se experimentar o salitre do comércio....


pólvora | n. f.

Substância explosiva sólida composta de salitre, enxofre e carvão....


salitreiro | adj. n. m.

Que ou aquele que trabalha no fabrico do salitre....


salitrar | v. tr.

Reduzir a salitre....


bórax | n. m. 2 núm.

Mineral alcalino derivado da mistura de um sal hidratado de sódio e ácido bórico, com muitas aplicações na indústria e como desinfectante e agente de limpeza; borato de soda....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



"de que" ou apenas "que"? E.g.: "foram avisados que" ou "foram avisados de que"?
Nenhuma das formulações apresentadas pode ser considerada errada, apesar de a expressão "foram avisados de que" ser mais consensual do que a expressão em que se omite a preposição.

Para uma análise desta questão, devemos referir que os exemplos dados estão na voz passiva, mas a estrutura sintáctica do verbo é a mesma do verbo na voz activa, onde, no entanto, é mais fácil observar a estrutura argumental do verbo:

Eles foram avisados do perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os do perigo. (voz ACTIVA)
Eles foram avisados de que podia haver perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os de que podia haver perigo. (voz ACTIVA)

Trata-se de um verbo bitransitivo, que selecciona um complemento directo ("os", que na voz passiva corresponde ao sujeito "Eles") e um complemento preposicional, neste caso introduzido pela preposição "de" ("do perigo" ou "de que podia haver perigo"). Nas frases em que o complemento preposicional contém uma frase completiva introduzida pela conjunção "que" (ex.: "avisou-os de que" ou "foram avisados de que"), é frequente haver a omissão da preposição "de" (ex.: "avisou-os que" ou "foram avisados que"), mas este facto, apesar de ser muito frequente, é por vezes condenado por alguns puristas da língua.


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