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premiavam

premiativo | adj.

Relativo a prémio; que premeia....


delação | n. f.

Revelação de crime, delito ou falta alheia, com o fim de tirar proveito dessa revelação....


miss | n. f.

Forma de tratamento dada a uma jovem ou a uma mulher solteira....


míster | n. m.

Jovem ou homem que é premiado num concurso, geralmente de beleza ou afim....


urso | n. m.

Género de mamíferos, principalmente carnívoros, mas que comem também frutos, raízes, mel, etc....


hastapura | n. f.

Lança sem ferro com que se premiavam os mancebos que se distinguiam no primeiro combate....


misse | n. f.

Jovem ou mulher que é premiada num concurso de beleza....


romancista | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem escreve romances (ex.: escritor romancista; o romancista foi premiado)....


galardoado | adj. n. m.

Que ou quem recebeu um galardão ou um prémio....


laureado | adj. n. m.

Que ou quem foi laureado ou coroado de louros....


totalista | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem obtém a totalidade dos números premiados, em certos jogos de azar....


contista | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem escreve contos (ex.: escritor contista; o contista foi premiado)....


premiado | adj. n. m.

Que ou o que recebeu prémio....


premiável | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem pode ganhar um prémio (ex.: filme premiável; o júri vai analisar a lista dos premiáveis)....


permeável | adj. 2 g.

Diz-se dos corpos através dos quais podem passar o ar, a luz, o som, líquidos, gases, entre outros....


agrinaldar | v. tr. e pron.

Enfeitar ou enfeitar-se com grinalda ou grinaldas....


coroar | v. tr. | v. pron.

Cingir de coroa a cabeça de....




Dúvidas linguísticas



Diz-se o meu cabelo foi corto ou o meu cabelo foi cortado?
O verbo cortar apenas admite o particípio passado cortado, pelo que, das frases que refere, a única correcta é o meu cabelo foi cortado.



Meias medidas, meias palavras, meias tintas são palavras que vejo grafadas com hífen e sem ele. Qual a forma correcta?
Esta é uma questão problemática, cuja resposta não pode ser peremptória, dado o carácter artificial e convencionado de muitos aspectos da ortografia, nomeadamente o uso do hífen.

Como pode verificar seguindo as hiperligações para o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, as formas meia-tinta (plural: meias-tintas) e meias-palavras são grafadas com hífen neste dicionário. Se analisarmos cada uma das formas questionadas, podemos verificar que não há consenso entre os dicionários no seu registo, mas há uma tendência para a dicionarização destas formas como palavras hifenizadas.

A forma meias-medidas surge registada hifenizada tanto no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa (Lisboa: Editorial Verbo, 2001) como no Grande Dicionário Língua Portuguesa (Porto: Porto Editora, 2004), mas surge também como elemento de uma expressão verbal no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia ou no Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002), nas locuções não estar para meias medidas = “mostrar determinação e firmeza” e não ser de meias medidas = “tomar decisões”.

A forma meias-palavras surge registada hifenizada no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo GONÇALVES (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa, no Grande Dicionário Língua Portuguesa. Nos restantes dicionários consultados, não foi encontrado registo nem como palavra hifenizada, nem como locução.

Pela consulta de diversos dicionários, verificamos que parece haver uma relativa unanimidade no registo de meia-tinta (plural: meias-tintas) como palavra hifenizada, sendo que o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências de Lisboa parece ser o único a registar entradas separadas para meia-tinta (“graduação de cores” ou “disfarce”) e para meias-tintas (“pessoa cuja opinião é pouco definida”).

Esta falta de consenso nas obras lexicográficas é consequência da dificuldade de uso coerente do hífen em português (que o texto pouco esclarecedor da base XXVIII do Acordo Ortográfico de 1945 ou da base XV do Acordo Ortográfico de 1990 não resolve) e do uso deste sinal por tradição lexicográfica. Quando há necessidade de registar nos dicionários, estes tomam por vezes opções diferentes (às vezes dentro do próprio dicionário), mas, pelas razões apontadas, nenhuma delas pode ser considerada incorrecta. Deve referir-se que, num mesmo texto, se deverá usar a opção tomada com coerência, isto é, uma vez escolhida a opção de hifenizar ou não uma destas formas, sempre que a palavra for usada deverá ser escrita da mesma forma.


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