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não-

Categoria de obras que não são baseadas na imaginação, mas antes em dados e personagens reais ou no tratamento teórico de determinados temas ou informações (ex.: biografia e documentário estão incluídos na não-ficção; escolheram os melhores livros de não-ficção do ano)....


não-verbal | adj. 2 g.

Que realiza a comunicação através de gestos, sons, símbolos, imagens ou outros sinais ou códigos que não utilizam palavras ou que acompanham as palavras (ex.: comunicação não-verbal; linguagem não-verbal)....


não- | elem. de comp.

Exprime negação (ex.: não-agressão; não-governamental)....


não | adv. | n. m.

Partícula negativa oposta à afirmativa sim....


Acto de não exercer (ex.: o não-exercício de um direito não implica a renúncia a esse direito)....


não-beligerante | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou o que não participa num conflito....


não-fumante | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem não fuma. (Equivalente no português de Portugal: não-fumador.)...


não-combatente | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem é militar, mas não participa directamente em combate....


não-afixal | adj. 2 g.

Em que não há presença de afixo (ex.: derivação não-afixal)....


não-alinhado | adj. n. m.

Diz-se do ou o país que pratica o não-alinhamento ou que não acompanha sistematicamente a política de um de dois blocos de estados antagonistas....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Quero saber a origem da palavra "ló".
A palavra , na acepção “lado de onde sopra o vento”, entrou para o português através do francês lof, que por sua vez tem origem nórdica, talvez do neerlandês loef. Na acepção “tecido fino”, é de origem desconhecida e na acepção “instrumento musical” é de origem chinesa.

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