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conterá

Que deixa ver os objectos sem irisação....


aerífero | adj.

Que conduz ar para o interior ou que contém ar (ex.: parênquima aerífero)....


amiláceo | adj.

Que é da natureza do amido ou o contém....


amaríneo | adj.

Que contém substâncias amargas....


amniótico | adj.

Que pertence ou é relativo ao âmnio ou membrana serosa que envolve o feto....


arguitivo | adj.

Que se emprega como argumento....


azotado | adj.

Que contém azoto....


botúlico | adj.

Relativo a ou que contém botulina (ex.: bacilo botúlico; toxina botúlica)....


bromado | adj.

Que contém bromo....


calcífero | adj.

Que contém cal (em menos quantidade que o que é calcário)....


codicilar | adj. 2 g.

Contido em codicilo....


concludente | adj. 2 g.

Que conclui ou leva a uma conclusão....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Tenho uma dúvida em relação ao emprego ou não do hífen na palavra dessincronizar. A palavra escrita deste modo lê-se /de-ssin-cro-ni-zar/ e normalmente ouve-se pronunciar /des-sin-cro-ni-zar/. Ou seja, o prefixo des- normalmente não perde a sua autonomia quando pronunciado. Neste caso não se devia também usar o hífen? Ou será que o termo dessincronizado é normalmente mal pronunciado, separando-se os dois ss?
A aglutinação do prefixo des- à palavra seguinte não obriga à pronúncia /s/. Aliás, os poucos dicionários que fazem a transcrição fonética das palavras às quais dão entrada registam /des-sin-cro-ni-zar/ e não /de-ssin-cro-ni-zar/.

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