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comercializado

galeria | n. f.

Corredor ou compartimento sobre o comprido, geralmente com janelas ou cobertura envidraçada....


mobiliário | n. m. | adj.

Conjunto dos móveis de uma divisão ou espaço (ex.: mobiliário de escritório, mobiliário da sala)....


sirgaria | n. f.

Grande quantidade de sirgas....


Empresa que fabrica e comercializa produtos farmacêuticos....


seguradora | n. f.

Empresa que comercializa seguros....


galeto | n. m.

Frango muito novo, geralmente assado no espeto (ex.: galeto desossado com polenta)....


galeteria | n. f.

Estabelecimento especializado na comercialização de galetos (ex.: a avenida ficou cheia de galeterias)....


chitaria | n. f.

Fábrica ou loja que comercializa chita....


artesão | n. m.

Pessoa que fabrica manualmente determinadas peças ou produtos (de olaria, carpintaria, tecelagem, renda, etc.)....


castanheiro | n. m.

Árvore (Castanea sativa) da família das fagáceas, de folhas grandes, flores brancas e frutos em forma de cúpula espinhosa (ouriço), onde está contida a castanha....


autopeça | n. f.

Acessório ou peça de veículo automóvel....


petrodólar | n. m.

Dólar resultante da comercialização do petróleo bruto....


corticeira | n. f.

Empresa que se dedica à transformação e comercialização da cortiça....


Conjunto de todos os processos e operações relacionados com a agricultura, desde a produção até à comercialização dos produtos....


Priberam | n. f. | n. m.

Empresa especialista no desenvolvimento de software, destacando-se principalmente pelos produtos que comercializa em quatro áreas: a linguística, as ferramentas de informação jurídica, os motores de pesquisa e a saúde (www.priberam.com)....


rotisseria | n. f.

Estabelecimento comercial ou secção que comercializa carnes frias, queijos, comida confeccionada e afins....


Empresa que se ocupa de um conjunto de actividades para construir e promover edifícios ou conjuntos de edifícios e comercializar as suas fracções; empresa que faz incorporação imobiliária....


muambeiro | n. m.

Pessoa que transporta ou comercializa produtos de contrabando (ex.: ela trabalha para o muambeiro)....



Dúvidas linguísticas



Tenho visto e utilizado com frequência a palavra contratualização; no entanto, não sei se a mesma realmente existe em português ou se provém de outra língua qualquer.
O substantivo contratualização é uma derivação do verbo contratualizar. Estas duas palavras seguem as regras de boa formação na língua portuguesa, pois a palavra contratualizar é formada com adjunção do sufixo -izar ao adjectivo contratual, formando um verbo com o significado aproximado de “dar carácter contratual” ou “estabelecer de forma contratual”. A palavra contratualização corresponde, por sua vez, à adjunção do sufixo -ção ao verbo, designando o “acto ou efeito de contratualizar”. Ambas as palavras usam dois sufixos (-izar e -ção) de alta produtividade em português na formação de neologismos (seguem o mesmo paradigma, por exemplo, dos pares actualizar/actualização, conceptualizar/conceptualização, visualizar/visualização) e uma pesquisa em corpora e motores de busca na internet evidencia o seu uso muito divulgado.



Nota-se hoje alguma tendência para se inutilizar as regras do discurso indirecto. Nos textos jornalísticos sobretudo, hoje quase que ninguém mais respeita os comandos gramáticos regedores do discurso indirecto. Muitos inclusive argumentam tratar-se de normas "ultrapassadas". Daí vermos frequentemente frases do tipo O ministro X prometeu que o seu governo vai/irá cumprir os prazos/irá cumprir, ao invés de ia/iria cumprir, como manda a Gramática conhecida até hoje. De que lado estará então a correcção? Ou seja, as normas do discurso indirecto enunciadas nas diferentes gramáticas ainda valem ou deixaram de valer?
As chamadas regras para transformar o discurso directo em discurso indirecto mantêm-se, e têm na Nova Gramática do Português Contemporâneo (14.ª ed., Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, pp. 629-637) uma sistematização bastante completa.
No entanto, o discurso indirecto livre parece estar a ser cada vez mais usado na imprensa, consciente ou inconscientemente.

Esta forma de discurso é muito usada na oralidade e em textos literários que pretendem diminuir a distância entre o narrador e o discurso relatado e tem como característica exactamente a fusão do discurso directo com o discurso indirecto.
Disso é exemplo a frase apontada (O ministro X prometeu que o seu governo vai/irá cumprir os prazos), em que o início tem claramente características de discurso indirecto, como o enunciado na 3.ª pessoa (O ministro X prometeu) ou a oração subordinada integrante dependente de um verbo que indica declaração ou afirmação (prometeu que), e a segunda parte tem claramente características de discurso directo, como o tempo verbal no presente ou no futuro (o seu governo vai/irá cumprir) em vez de no pretérito imperfeito ou no condicional, como seria normal no discurso indirecto (o seu governo ia/iria cumprir).

Para melhor exemplificar a noção de discurso indirecto livre, por contraste com o discurso directo e com o discurso indirecto, colocamos as três frases a seguir.

Discurso directo: O meu governo vai cumprir os prazos.
Discurso indirecto: O ministro X prometeu que o seu governo ia cumprir os prazos.
Discurso indirecto livre: O ministro X prometeu que o seu governo vai cumprir os prazos.


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