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caseado

caseadeira | n. f.

Costureira de casas de botões....


caseado | adj. | n. m.

Onde se fez uma ou mais aberturas para botão....


caseação | n. f.

Conversão do leite em queijo....


camarão | n. m.

Pequeno crustáceo decápode, macruro, comestível, muito frequente junto à costa marítima portuguesa, rias e embocaduras dos rios....


acasear | v. tr.

Abrir casas em; casear....


casear | v. tr. e intr.

Fazer uma ou mais aberturas para botões (ex.: casear o casaco)....


caseador | adj. n. m.

Que ou o que caseia....


cacear | v. intr.

Desviar-se do rumo (ex.: o navio caceava)....


pau-carga | n. m.

Planta arbustiva (Casearia cambessedesii), da família das salicáceas, nativa do Sul do Brasil....


pau-carne | n. m.

Planta arbustiva (Casearia cambessedesii), da família das salicáceas, nativa do Sul do Brasil....


Planta medicinal brasileira (Casearia sylvestris)....


pau-de-carne | n. m.

Planta arbustiva (Casearia cambessedesii), da família das salicáceas, nativa do Sul do Brasil....


pau-de-carga | n. m.

Planta arbustiva (Casearia cambessedesii), da família das salicáceas, nativa do Sul do Brasil....


pau-de-vaca | n. m.

Planta arbustiva (Casearia cambessedesii), da família das salicáceas, nativa do Sul do Brasil....


Planta arbustiva (Casearia cambessedesii), da família das salicáceas, nativa do Sul do Brasil....



Dúvidas linguísticas



Tenho informações de que a palavra adequar é verbo defectivo e portanto, dizer "eu adequo" estaria errado por não existir esta conjugação.
Nem sempre há consenso entre os gramáticos quanto à defectividade de um dado verbo. É o que acontece no presente caso: o Dicionário Aurélio Eletrônico, por exemplo, regista o verbo adequar como defectivo, conjugando-o apenas parcialmente, enquanto o Dicionário Eletrônico Houaiss conjuga o verbo em todas as suas formas. A este respeito convém talvez transcrever o que diz Rebelo Gonçalves (que conjuga igualmente o referido verbo em todas as formas) no seu Vocabulário da Língua Portuguesa (1966: p. xxx):

"3. Indicando a conjugação de verbos defectivos, incluímos nela, donde a onde, formas que teoricamente podem suprir as que a esses verbos normalmente faltam. Critério defensável, parece-nos, porque não custa admitir, em certos casos, que esta ou aquela forma, hipotética hoje, venha a ser real amanhã; e, desde que bem estruturada, serve de antecipado remédio a possíveis inexactidões."

A defectividade verbal ocorre geralmente por razões de pronúncia (por exemplo, para não permitir sequências sonoras estranhas ou desagradáveis ao ouvido dos falantes como *coloro em “Eu coloro com tinta verde.” [leia-se: “Eu estou a colorir com tinta verde” / “Eu estou colorindo com tinta verde”]) ou por razões de significado (nem sempre a ideia transmitida pelo verbo é passível de ser expressa por todas as pessoas gramaticais). No entanto, convém ter em mente, como afirma Rebelo Gonçalves, que o termo (no caso, uma forma verbal) que hoje não passa de uma hipótese, futuramente poderá ser uma realidade.

No caso em análise, será correcta uma frase como "eu adequo a minha linguagem ao público a que me dirijo".




Em palavras como emagrecer e engordar as terminações -er e -ar são sufixos ou desinências verbais de infinitivo? Se são o último caso, essas palavras não podem ser consideradas derivações parassintéticas...ou podem?
As terminações verbais -er e -ar são compostas pela junção de -e- (vogal temática da 2.ª conjugação) ou -a- (vogal temática da 1.ª conjugação), respectivamente, à desinência de infinitivo -r. Destas duas terminações, apenas -ar corresponde a um sufixo, pois no português actual usa-se -ar para formar novos verbos a partir de outras palavras, normalmente de adjectivos ou de substantivos, mas não se usa -er. Apesar de os sufixos de verbalização serem sobretudo da primeira conjugação (ex.: -ear em sortear, -ejar em relampaguejar, -izar em modernizar, -icar em adocicar, -entar em aviventar), há alguns sufixos verbais da segunda conjugação, como -ecer. Este sufixo não entra na formação do verbo emagrecer, mas entra na etimologia de outros verbos formados por sufixação (ex.: escurecer, favorecer, fortalecer, obscurecer, robustecer, vermelhecer) ou por prefixação e sufixação simultâneas (ex.: abastecer, abolorecer, amadurecer, empobrecer, engrandecer, esclarecer).

Dos verbos que menciona, apenas engordar pode ser claramente considerado derivação parassintética, uma vez que resulta de prefixação e sufixação simultâneas: en- + gord(o) + -ar. O verbo emagrecer deriva do latim emacrescere e não da aposição de prefixo e sufixo ao adjectivo magro.


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