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apêndice

adligante | adj. 2 g.

Que liga uma planta ao corpo de outra (ex.: apêndice adligante; raízes adligantes)....


Terminado em apêndice ou em apendículo....


antóstomo | adj.

Que tem, à roda da boca, apêndices que dão aspectos de flor....


bidentado | adj.

Que tem dois dentes ou dois apêndices em forma de dentes....


bicaudado | adj.

Que tem duas caudas ou dois apêndices caudais....


filiforme | adj. 2 g.

Semelhante a um fio (ex.: a videira tem apêndices filiformes)....


micrómero | adj.

Delgado em todos os membros ou apêndices....


orelhado | adj.

Que tem apêndices em forma de orelhas; auriculado....


Que tem um órgão ou um apêndice securiforme....


subalado | adj.

Com apêndices semelhantes a asas....


xifóide | adj. 2 g.

Diz-se do apêndice que termina a parte inferior do esterno....


abraço | n. m.

Cada um dos apêndices filiformes da videira e outras plantas sarmentosas e trepadeiras....


arilo | n. m.

Apêndice carnudo que envolve algumas sementes e que se forma a partir do funículo (ex.: arilos de romã; o macis é o arilo da noz-moscada)....


chavelho | n. m.

Cada um dos apêndices duros que certos ruminantes têm na cabeça....


fúrcula | n. f.

Apêndice bifurcado no abdómen de alguns insectos que serve para eles se impulsionarem e saltarem....


Ablação cirúrgica do apêndice ileocecal....



Dúvidas linguísticas



Em reconhecimento ao serviço público e gratuito de qualidade que vocês prestam, estou reportando um erro encontrado no vosso serviço de conjugação. No Subjuntivo, vocês têm "que eu fosse/que tu fosses..." e "se eu for/se tu fores...", quando o correto, visto noutro conjugador, é "se eu fosse/se tu fosses..." e "quando eu for/quando tu fores...".
É comum os conjugadores apresentarem, nos tempos do subjuntivo (ou conjuntivo, no português europeu), conjunções como que, quando ou se para indicar que este modo verbal expressa uma condição ou hipótese. Com as naturais alterações no contexto, nenhuma dessas conjunções pode ser considerada errada, nem nenhuma delas é obrigatória (ex.: achou que ele fosse perfeito; se ele fosse perfeito, não seria humano; se/quando ela for embora, eu também vou).



Sou um profissional com formação na área de exatas e, freqüentemente, encontro dificuldades em escolher as preposições certas para determinadas construções. Por exemplo, não sei se em um texto formal diz-se que "o ambiente está a 50oC" ou se "o ambiente está à 50oC". (O uso da crase vem em minha cabeça como se houvesse a palavra feminina temperatura subentendida, como na forma consagrada "sapato à Luís XV", em que a palavra moda fica elíptica). Existem, em nossa língua, dicionários de regência on-line?
A crase é a contracção de duas vogais iguais. Há muitas vezes confusão entre à (contracção da preposição a com o artigo definido a) e a (artigo ou preposição).

Em geral, a preposição contrai-se com artigos definidos femininos (ex.: Ofereceu uma flor à namorada, O carro está em frente à casa) e com a locução relativa a qual (ex.: Esta é a instituição à qual ele está vinculado). Há também locuções fixas que contêm crase, onde se pode subentender moda ou maneira (ex.: Feijoada à [moda/maneira] brasileira).

Em geral, não se usa a crase antes de nome masculino (ex.: Foi andar a cavalo), de forma verbal (ex.: Esteve a dormir), de artigo indefinido (ex.: Chegou a uma brilhante conclusão) ou de topónimos que não precisam de artigo (ex.: Chegou a Brasília). Há ainda locuções fixas que não contêm crase (ex.: Encontraram-se frente a frente).

Por vezes há ainda confusão entre a contracção da preposição a com um pronome demonstrativo começado por a- (aquela, aquele, aquilo) e o uso isolado do pronome demonstrativo. Ex.: Àquela hora, não havia ninguém na rua. Nunca viu nada semelhante àquilo.

No caso do exemplo apresentado, numa frase como "o ambiente está a 50oC" não poderá usar a crase, pois não poderia subentender "o ambiente está à (temperatura de) 50oC" como é possível fazer em "sapato à [moda] Luís XV", pois isto acontece apenas em locuções fixas já consagradas pelo uso.

Tanto a crase como as regências (nominais ou verbais) fazem parte de uma área problemática da língua portuguesa, tanto na variedade do Brasil, como na de Portugal. Nestes casos não há soluções mágicas, mas tentativas de auxílio aos utilizadores de uma coisa tão complexa como a sua língua. O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa contém informação acerca das regências verbais e exemplos que ilustram o uso de determinados verbos. O FLiP (www.flip.pt) é um programa que inclui um corrector sintáctico que, entre outras funções, corrige alguns destes aspectos.


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