PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

academias

academia | n. f.

Sociedade, pública ou privada, de carácter artístico, científico ou literário....


académia | n. f.

Figura feita à vista de modelo vivo (para servir ela própria de modelo)....


academismo | n. m.

Doutrina da filosofia académica....


museu | n. m. | adj. 2 g. 2 núm.

Lugar destinado ao estudo das ciências e das artes....


correspondente | adj. 2 g. | n. 2 g.

Diz-se do sócio não efectivo de certas academias ou sociedades literárias ou científicas....


real | adj. 2 g. | n. m.

Do rei ou a ele relativo....


academicismo | n. m.

Espírito ou comportamento académico ou de quem faz parte de academia....


fardão | n. f.

Traje de gala dos membros de algumas academias de letras e de artes, nomeadamente da Academia Brasileira de Letras (ex.: fardão académico)....


arcádia | n. f.

Academia literária constituída por poetas....


instituto | n. m.

Designação de certas academias....


academizar | v. tr. e pron.

Tornar ou tornar-se académico....


oscarizar | v. tr.

Atribuir um óscar (ex.: que filmes a Academia irá oscarizar este ano?)....


óscar | n. m.

Prémio cinematográfico, materializado por uma estatueta e atribuído anualmente pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, em Hollywood, aos maiores talentos do ano. (Geralmente com inicial maiúscula.)...


imortal | adj. 2 g. | n. 2 g. | n. m. pl.

Que não morre....


literato | adj. n. m.

Que ou quem tem vasto conhecimento em letras ou em literatura....



Dúvidas linguísticas



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).




Qual denominação para a "operação" de passar Francisco a Chico, Helena a Lena, Alice a Lili, etc.
As palavras Chico, Lena ou Lili são hipocorísticos (isto é, nomes próprios usados para designar alguém de maneira informal ou carinhosa) em relação a Francisco, Helena e Alice, respectivamente. Estes três hipocorísticos mostram, contudo, fenómenos diferentes de formação de palavras: em Francisco > Chico há uma redução por aférese acompanhada de alteração expressiva da forma reduzida; em Helena > Lena há uma simples redução por aférese; em Alice > Lili há uma redução com aférese e apócope e com o redobro de uma sílaba. A estes mecanismos pode ainda juntar-se o frequente uso de sufixos aumentativos ou diminutivos (ex. Chicão, Leninha).

Ver todas