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-izar

-izar | suf.

Indica acção, estado ou processo que implica, geralmente, uma mudança ou efeito na formação de verbos da primeira conjugação (ex.: civilizar; humanizar; socializar; suavizar)....


Presença excessiva de nutrientes, sobretudo fosfatos e nitratos, em massas de água como mares, lagos, etc., que origina desenvolvimento excessivo de matéria orgânica....


Transformação de algo em objecto de desejo sexual....


izar | n. m.

Instrumento de caça usado entre cabildas argelinas....


Obliteração voluntária de uma artéria, com fins terapêuticos....


palatabilizante | adj. 2 g. | n. m.

Que torna palatável ou agradável ao gosto (ex.: substância palatabilizante)....


Processo de transformação de um solo em que, devido a lixiviação e intemperismo químico, se forma uma camada ferruginosa, dando origem a um solo de cor avermelhada, com grande concentração de óxidos de ferro e de alumínio....


conização | n. f.

Extracção de um cone de tecido ou de células (ex.: conização do colo do útero)....


Segregação social através da separação física entre as camadas sociais, sobretudo através de espaços privados em recintos desportivos ou de espectáculos, frequentados a preços proibitivos....


Transformação do piroxénio em anfíbola....


academizar | v. tr. e pron.

Tornar ou tornar-se académico....


actualizar | v. tr. e pron. | v. tr.

Tornar ou ficar actual....


adverbializar | v. tr. e pron.

Tornar ou tornar-se adverbial; dar ou tomar características de advérbio (ex.: o sufixo adverbializa o adjectivo; em por favor, fale claro, o adjectivo claro adverbializou-se)....


aerossolizar | v. tr.

Espalhar um líquido em forma de vapor....


agudizar | v. tr. | v. tr. e pron.

Tornar agudo ou mais agudo....


aleatorizar | v. tr.

Tornar aleatório; introduzir uma variável imprevisível em....


alemanizar | v. tr. e pron.

Dar ou adquirir costumes ou modos alemães....


alfabetizar | v. tr. e pron.

Ensinar ou aprender a ler (ex.: alfabetizar crianças; só se alfabetizou depois de adulto)....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




As expressões ter a ver com e ter que ver com são ambas admissíveis ou só uma delas é correcta?
As duas expressões citadas são semanticamente equivalentes.

Alguns puristas da língua têm considerado como galicismo a expressão ter a ver com, desaconselhando o seu uso. No entanto, este argumento apresenta-se frágil (como a maioria dos que condenam determinada forma ou expressão apenas por sofrer influência de uma outra língua), na medida em que a estrutura da locução ter que ver com possui uma estrutura menos canónica em termos das classes gramaticais que a compõem, pois o que surge na posição que corresponde habitualmente à de uma preposição em construções perifrásticas verbais (por favor, consulte também sobre este assunto a dúvida ter de/ter que).


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