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árvores

aneiro | adj.

Que depende da maneira como o ano se porta....


arborícola | adj. 2 g.

Que vive nas árvores (ex.: primatas arborícolas)....


arboriforme | adj. 2 g.

Que tem forma de árvore (ex.: ramificação arboriforme)....


arbuscular | adj. 2 g.

Ramificado como árvore....


cítreo | adj.

Da cidreira ou das árvores congéneres....


corticícola | adj. 2 g.

Que vive na casca das árvores....


frondícola | adj. 2 g.

Que vive nos ramos das árvores....


lactescente | adj. 2 g.

Que segrega leite ou substância leitosa....


turífero | adj.

Diz-se das árvores que dão resina semelhante ao incenso....


varudo | adj.

Diz-se de um tronco de árvore, direito e comprido, ou da árvore que tem esse tronco....


dendro- | elem. de comp.

Exprime a noção de árvore (ex.: dendrografia)....


ligni- | elem. de comp.

Exprime a noção de madeira (ex.: ligniforme)....


De maneira simplificada (ex.: o mapa ilustra, simplificadamente, a árvore genealógica da família)....


abatis | n. m.

Entrincheiramento feito com árvores derrubadas voltadas para o inimigo, para lhe impedir o assalto....


abio | n. m.

Fruto globular, geralmente amarelo, do abieiro....


acajueiro | n. m.

Nome de várias árvores e arbustos terebintáceos da América do Sul....



Dúvidas linguísticas



Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.




Podem informar-me se o verbo queixar-se pode ser utilizado sem o pronome reflexivo e em que situação isso ocorre.
O verbo queixar-se é um verbo pronominal; no entanto, o pronome se não é um pronome reflexo, mas o que é designado por “se inerente”. Esta construção é diferente da construção reflexa lavar-se, em que o sujeito é ao mesmo tempo agente e paciente da sua acção (eu lavo-me = eu sou lavado por mim), ou da construção reflexa recíproca beijar-se, em que um sujeito complexo ou colectivo é ao mesmo tempo agente e paciente da mesma acção (o casal beija-se = cada um dos elementos do casal beija e é beijado); em ambas estas construções, o pronome reflexo desempenha uma função de complemento directo. Na construção queixar-se, porém, não há uma acção do sujeito sobre si próprio (eu queixo-me = *eu sou queixado por mim; o asterisco indica agramaticalidade), e o pronome pessoal não tem valor reflexo, nem reflexo recíproco, nem impessoal, nem apassivante, mas parece fazer parte do verbo e das suas propriedades lexicais. No caso de queixar-se, nenhuma das acepções do verbo permite outra forma que não a pronominal (ex.: *ele queixou à irmã; *o doente queixava de dores de cabeça). Há ainda o caso de outros verbos que admitem quer uma construção não pronominal (ex.: esqueci o livro em casa) quer uma construção pronominal com um se inerente (ex.: esqueci-me do livro em casa).

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