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solam

apolíneo | adj.

Relativo a Apolo, deus grego (ex.: culto apolíneo)....


Que forma concreção ou em que há concreção (ex.: solo concrecionado; superfície concrecionada)....


decumbente | adj. 2 g.

Que está inclinado, deitado....


epigeu | adj.

Que está acima do solo, fora da terra....


ignípede | adj. 2 g.

Que tem pés de fogo....


pátrio | adj.

Relativo à pátria (ex.: nomes pátrios; solo pátrio)....


Até muito fundo, até muito abaixo da superfície do solo....


edáfico | adj.

Relativo ao solo, especialmente às suas características físicas e químicas (ex.: factores edáficos, potencial edáfico)....


Relativo aos solos e ao clima (ex.: o vinho é produzido em condições edafoclimáticas excepcionais)....


pedo- | elem. de comp.

Exprime a noção de solo (ex.: pedologia)....


volar | adj. 2 g.

Relativo à palma da mão ou à planta do pé (ex.: face volar da mão)....


Palavras de Salomão, usadas para indicar que não há novidades....




Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se escrever ou dizer o termo deve de ser é correcto? Eu penso que não é correcto, uma vez que neste caso deverá dizer-se ou escrever deverá ser... Vejo muitas pessoas a usarem este tipo de linguagem no seu dia-a-dia e penso que isto seja uma espécie de calão, mas já com grande influência no vocabulário dos portugueses em geral.
Na questão que nos coloca, o verbo dever comporta-se como um verbo modal, pois serve para exprimir necessidade ou obrigação, e como verbo semiauxiliar, pois corresponde apenas a alguns dos critérios de auxiliaridade geralmente atribuídos a verbos auxiliares puros como o ser ou o estar (sobre estes critérios, poderá consultar a Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira Mateus, Ana Maria Brito, Inês Duarte e Isabel Hub Faria, pp. 303-305). Neste contexto, o verbo dever pode ser utilizado com ou sem preposição antes do verbo principal (ex.: ele deve ser rico = ele deve de ser rico). Há ainda autores (como Francisco Fernandes, no Dicionário de Verbos e Regimes, p. 240, ou Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa, p. 232) que consideram existir uma ligeira diferença semântica entre as construções com e sem a preposição, exprimindo as primeiras uma maior precisão (ex.: deve haver muita gente na praia) e as segundas apenas uma probabilidade (ex.: deve de haver muita gente na praia). O uso actual não leva em conta esta distinção, dando preferência à estrutura que prescinde da preposição (dever + infinitivo).



Na frase Estás em casa?, ao respondermos Estou, sim, a vírgula deve aparecer na resposta ou não? Outro exemplo: Queres? e a resposta: Quero sim.
Segundo alguns gramáticos, como Celso Cunha e Lindley Cintra na Nova Gramática do Português Contemporâneo (14.ª ed., Lisboa, Edições João Sá da Costa, 1998, p. 646), a vírgula deve ser usada em frases curtas deste tipo, sendo uma forma de realçar a resposta afirmativa (já contida nas formas verbais estou e quero) à questão colocada. De facto, as frases são afirmativas quando não têm uma partícula de negação; o advérbio de afirmação sim não está, por isso, a modificar directamente o verbo, como estariam os advérbios destacados em frases como Não estou ou Quero urgentemente, sendo antes usado como forma de enfatizar ou intensificar toda a oração.

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