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polímero

Relativo a polímero (ex.: materiais poliméricos)....


polímero | adj. | n. m.

Macromolécula resultante da união de moléculas mais pequenas. (Os polímeros naturais incluem materiais como o âmbar ou a celulose; os polímeros sintéticos são usados na produção de plástico, silicone, borracha sintética, etc.)...


poliuretano | n. m.

Polímero que contém uretano (O poliuretano apresenta diferentes tipos de dureza e densidade, sendo usado no fabrico de espumas, estofos, adesivos, plásticos, borrachas sintéticas, tintas, vernizes, etc.)....


Polímero do propileno que se usa como material termoplástico de moldagem....


biopolímero | n. m.

Polímero ou macromolécula produzida por um organismo vivo (ex.: a celulose e a gelatina são biopolímeros)....


elastómero | n. m.

Alto polímero que apresenta propriedades elásticas e que pode servir de borracha artificial....


metaldeído | n. m.

Polímero do aldeído acético, corpo sólido branco, empregado como combustível e para destruir lesmas....


monómero | n. m. | adj. | n. m. pl.

Unidade que se repete na composição de um polímero....


policloreto | n. m.

Polímero formado a partir de um monómero com cloro....


tereftálico | adj. n. m.

Diz-se de ou ácido orgânico usado em diversos polímeros....


poliamida | n. f.

Polímero sintético que resulta da reacção de um ácido complexo com uma amina, muito usado na indústria têxtil....


polimerizar | v. tr.

Tornar polímero; transformar em polímero....


Que é constituído em parte por cristais (ex.: estrutura semicristalina; morfologia semicristalina; polímero semicristalino)....


Composto químico formado de carbono e flúor, de fórmula C2F4, usado no fabrico de polímeros....


Polímero de tetrafluoretileno, de fórmula química (C2F4)n, comercializado como teflon e com ampla utilização na indústria, sobretudo no revestimento de utensílios de cozinha, pelas suas propriedades antiaderentes....


acrílico | n. m. | adj.

Ácido hidrossolúvel que forma polímeros, utilizado no fabrico de plásticos....


Filamento composto por polímeros de actina que constitui o citoesqueleto das células eucariotas....




Dúvidas linguísticas



Ouve-se em certos telejornais expressões como a cujo ou em cujo; contudo gostaria de saber se gramaticalmente a palavra cujo pode ser antecedida de preposição.
O uso do pronome relativo cujo, equivalente à expressão do qual, pode ser antecedido de preposição em contextos que o justifiquem, nomeadamente quando a regência de alguma palavra ou locução a tal obrigue. Nas frases abaixo podemos verificar que o pronome está correctamente empregue antecedido de várias preposições (e não apenas a ou em) seleccionadas por determinadas palavras (nos exemplos de 1 e 2) ou na construção de adjuntos adverbiais (nos exemplos de 3 e 4):

1) O aluno faltou a alguns exames. O aluno reprovou nas disciplinas a cujo exame faltou. (=O aluno reprovou nas disciplinas ao exame das quais faltou);
2) Não haverá recurso da decisão. Os casos serão julgados pelo tribunal, de cuja decisão não haverá recurso. (=Os casos serão julgados pelo tribunal, dadecisão do qual não haverá recurso);
4) Houve danos em algumas casas. Os moradores em cujas casas houve danos foram indemnizados. (=Os moradores nas casas dos quais houve danos foram indemnizados);
5) Exige-se grande responsabilidade para o exercício desta profissão. Esta é uma profissão para cujo exercício se exige grande responsabilidade. (=Esta é uma profissão para o exercício da qual se exige grande responsabilidade).




Costumo usar frequentemente o termo vai vir, apesar de ter a noção que algures alguém me disse que está em desuso, mas que é correcto usar-se, porque se trata do reforço de uma acção. Gostava de saber a vossa opinião.
Do ponto de vista sintáctico e semântico, a locução verbal vai vir está correctamente formada, pois utiliza o verbo ir como auxiliar e o verbo vir como verbo principal, à semelhança de outras construções análogas com este auxiliar para indicar o futuro (ex.: Ele amanhã não vai trabalhar; O atleta vai iniciar a prova). Não se trata de um reforço da acção, mas de uma indicação temporal de uma acção que acontecerá no futuro ou está iminente e é uma construção muito usada, nomeadamente na oralidade, em substituição do futuro do indicativo (ex.: a construção ele vai vir amanhã é mais frequente do que ele virá amanhã, da mesma forma que a construção ele não vai trabalhar é muito mais frequente do que ele não trabalhará).
As locuções verbais com o verbo ir como auxiliar do verbo vir (vai vir) ou do verbo ir (vai ir), e todas as flexões possíveis do verbo auxiliar, são por vezes consideradas desaconselhadas sem que para tal haja outro motivo linguístico pertinente que não o de serem construções mais usadas num registo informal.


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