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pedicelados

jacatupé | n. m.

Planta (Pachyrhizus erosus) trepadeira da família das leguminosas, de folhas pecioladas e alternas, flores pediceladas e raízes comestíveis, nativa da América Central....


jicama | n. f.

Planta (Pachyrhizus erosus) trepadeira da família das leguminosas, de folhas pecioladas e alternas, flores pediceladas e raízes comestíveis, nativa da América Central....


pedicelado | adj.

Que tem pedicelo (ex.: flores pediceladas)....


Planta herbácea bolbosa (Pancratium maritimum), da família das amarilidáceas, glabra, de folhas lineares, flores sésseis ou pediceladas de cor branca, nativa do Mediterrâneo....


Planta herbácea bolbosa (Pancratium maritimum), da família das amarilidáceas, glabra, de folhas lineares, flores sésseis ou pediceladas de cor branca, nativa do Mediterrâneo....


Planta herbácea bolbosa (Pancratium maritimum), da família das amarilidáceas, glabra, de folhas lineares, flores sésseis ou pediceladas de cor branca, nativa do Mediterrâneo....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correto pronunciar o -x- da palavra sexta-feira, ou será se[s]ta-feira?
A palavra sexta-feira tem pronúncias diferentes no português europeu e no português do Brasil. Assim, no português europeu, o -x- de sexta é geralmente pronunciado como o -ch- de chá); no português do Brasil, a pronúncia mais usual desse -x- é como o s- de saco.



Tenho duas questões a colocar-vos, ambas directamente relacionadas com um programa televisivo sobre língua portuguesa que me impressionou bastante pela superficialidade e facilidade na análise dos problemas da língua. Gostaria de saber então a vossa avisada opinião sobre os seguintes tópicos: 1) no plural da palavra "líder" tem de haver obrigatoriamente a manutenção da qualidade da vogal E? 2) poderá considerar-se que a expressão "prédio em fase de acabamento" é um brasileirismo?
1) No plural da palavra líder, a qualidade da vogal postónica (isto é, da vogal que ocorre depois da sílaba tónica) pode ser algo problemática para alguns falantes.
Isto acontece porque, no português europeu, as vogais a, e e o geralmente não se reduzem foneticamente quando são vogais átonas seguidas de -r em final de palavra (ex.: a letra e de líder, lê-se [ɛ], como a letra e de pé e não como a de se), contrariamente aos contextos em que estão em posição final absoluta (ex.: a letra e de chave, lê-se [i], como a letra e de se e não como a de pé). No entanto, quando estas vogais deixam de estar em posição final de palavra (é o caso do plural líderes, ou de derivados como liderar ou liderança), já é possível fazer a elevação e centralização das vogais átonas, uma regularização muito comum no português, alterando assim a qualidade da vogal átona de [ɛ] para [i], como na alternância comédia > comediante ou pedra > pedrinha. Algumas palavras, porém, mantêm inalterada a qualidade vocálica mesmo em contexto átono (ex.: mestre > mestrado), apesar de se tratar de um fenómeno não regular. Por este motivo, as pronúncias líd[i]res ou líd[ɛ]res são possíveis e nenhuma delas pode ser considerada incorrecta; esta reflexão pode aplicar-se à flexão de outras palavras graves terminadas em -er, como cadáver, esfíncter, hambúrguer, pulôver ou uréter.

2) Não há qualquer motivo linguístico nem estatístico para considerar brasileirismo a expressão em fase de acabamento. Pesquisas em corpora e em motores de busca demonstram que a expressão em fase de acabamento tem, no português europeu, uma frequência muito semelhante a em fase de acabamentos.


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