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inglesitas

anglo- | elem. de comp.

Entra na composição de adjectivos que significam inglês (ex.: anglo-luso)....


entrelopo | adj.

Que faz tráfico de contrabando....


hurra | interj.

Grito de guerra com que os soldados ingleses, russos e alemães, arremetem contra o inimigo....


siluriano | adj.

Diz-se do mais antigo dos terrenos paleozóicos....


sexy | adj. 2 g. 2 núm.

Que tem um encanto sedutor; que é sexualmente atraente....


wow | interj.

Ver uau....


aeróbico | adj.

Que acelera a respiração e o consumo de oxigénio....


resistivo | adj.

Que oferece resistência....


conativo | adj.

Relativo a conação (ex.: processo conativo)....


randómico | adj.

Que depende do acaso ou de variáveis imprevisíveis....


Relativo a propriocepção ou aos proprioceptores (ex.: sistema proprioceptivo)....


light | adj. 2 g. 2 núm.

Que tem menos calorias do que outros produtos do mesmo género....


in | adv.

Na moda (ex.: essa roupa agora está in)....


out | adv.

Fora de moda (ex.: essa roupa agora está out)....


HD | sigla

Sigla do inglês hard disk [disco rígido]....


video- | elem. de comp.

Exprime a noção de sistema de vídeo (ex.: videovigilância)....


Que realiza ou pretende realizar uma acção com um enunciado linguístico (ex.: "prometo fazer isto" é um acto ilocutório)....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual a expressão mais correta a utilizar e se possível qual a justificação: Cumpre-me levar ao conhecimento de V. Exa. que, hoje 24/10/2013, pelas 11H45, desloquei-me para a Rua do Carmo... Cumpre-me levar ao conhecimento de V. Exa. que, hoje 24/10/2013, pelas 11H45, me desloquei para a Rua do Carmo
No português de Portugal, se não houver algo que atraia o clítico para outra posição, a ênclise é a posição padrão, isto é, o clítico surge depois do verbo (ex.: Ele ofereceu-me um livro). , no entanto, um conjunto de situações em que o clítico é atraído para antes do verbo (próclise). Na frase em questão, a existência de uma conjunção subordinativa completiva (levar ao conhecimento que) seria um dos contextos que atraem o clítico para antes do verbo.

No entanto, a utilização de ênclise (pronome clítico depois do verbo) nesta frase também é possível e não pode ser considerada incorrecta, uma vez que a existência de uma oração adverbial temporal intercalada entre a conjunção que e a forma verbal faz com que se perca a noção da necessidade da próclise. Reescrevendo-se a frase sem nenhuma oração entre a conjunção e o verbo, torna-se bastante mais notória a noção de agramaticalidade conferida pela posição pós-verbal do clítico, em contraponto com a posição pré-verbal, que não seria posta em causa por um falante nativo do português europeu:

a) *Cumpre-me levar ao conhecimento de V. Exa. que desloquei-me para a Rua do Carmo.
b) Cumpre-me levar ao conhecimento de V. Exa. que me desloquei para a Rua do Carmo.

Em conclusão, a posição mais consensual do pronome clítico na frase que refere é a pré-verbal (Cumpre-me levar ao conhecimento de V. Exa. que, hoje 24/10/2013, pelas 11H45, me desloquei para a Rua do Carmo). No entanto, a posição pós-verbal do clítico não pode ser considerada errada, devido à distância entre a conjunção e a forma verbal com o pronome clítico.




Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.


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