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gamelas

piélico | adj.

Relativo à bacia, em especial ao bacinete e ao rim (ex.: dilatação piélica)....


calumbé | n. m.

Gamela pequena de pau....


gamelada | n. f.

Conteúdo de uma gamela....


gamelo | n. m.

Gamela comprida para comida ou bebida de gado....


gamote | n. m.

Espécie de pá em forma de gamela....


carumbé | n. m.

Espécie de gamela cónica em que se transportam minérios para o lugar de lavagem....


pielite | n. f.

Inflamação da mucosa situada na região urinária por cima da bexiga....


gamelão | n. m.

Conjunto de instrumentos de origem indonésia, composto por diferentes percussões (gongos, xilofones, tambores, metalofones) e, por vezes, por instrumentos de corda, voz e flautas....


mácea | n. f.

Pia ou gamela dos porcos....


gamela | n. f.

Pequena gama ou corça....


gamela | n. f. | n. m.

Vaso, geralmente de madeira, mais largo que alto e cuja boca tem maior diâmetro que o fundo....


mátula | n. f.

Recipiente portátil para urina ou dejectos humanos....


masseira | n. f.

Tabuleiro fundo ou móvel usado para amassar o pão....


pielo- | elem. de comp.

Exprime a noção de pelve ou bacia (ex.: pielonefrite; pielografia)....


Ave passeriforme (Hirundinea ferruginea) da família dos tiranídeos, de plumagem acastanhada, encontrada na América do Sul....


conca | n. f.

Vaso em forma de concha, mais largo que alto e cuja boca tem maior diâmetro que o fundo (ex.: conca de madeira)....



Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida na utilização dos pronomes "lhe" ou "o". Por exemplo, nesta frase, qual é a forma correta: "para Carlos não lhe perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda" ou " para Carlos não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda"?
A questão que nos coloca toca uma área problemática no uso da língua, pois trata-se de informação lexical, isto é, de uma estrutura que diz respeito a cada palavra ou constituinte frásico e à sua relação com as outras palavras ou outros constituintes frásicos, e para a qual não há regras fixas. Na maioria dos casos, os utilizadores conhecem as palavras e empregam as estruturas correctas, e normalmente esse conhecimento é tanto maior quanto maior for a experiência de leitura do utilizador da língua.

No caso dos pronomes clíticos de objecto directo (o, os, a, as, na terceira pessoa) ou de objecto indirecto (lhe, lhes, na terceira pessoa), a sua utilização depende da regência do verbo com que se utilizam, isto é, se o verbo selecciona um objecto directo (ex.: comeu a sopa = comeu-a) ou um objecto indirecto (ex.: respondeu ao professor = respondeu-lhe); há ainda verbos que seleccionam ambos os objectos, pelo que nesses casos poderá dar-se a contracção dos pronomes clíticos (ex.: deu a bola à criança = deu-lhe a bola = deu-lha).

O verbo perturbar, quando usado como transitivo, apenas selecciona objectos directos não introduzidos por preposição (ex.: a discussão perturbou a mulher; a existência perturbava Carlos), pelo que deverá apenas ser usado com pronomes clíticos de objecto directo (ex.: a discussão perturbou-a; a existência perturbava-o) e não com pronomes clíticos de objecto indirecto.

Assim sendo, das duas frases que refere, a frase “para Carlos, não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda” pode ser considerada mais correcta, uma vez que respeita a regência do verbo perturbar como transitivo directo. Note que deverá usar a vírgula depois de “para Carlos”, uma vez que se trata de um complemento circunstancial antecipado.




Como se diz: existe diferenças significativas ou existem diferenças significativas entre duas populações?
O verbo existir é intransitivo e deve concordar com o sujeito, que, na frase em apreço, corresponde a um plural (diferenças significativas). Por este motivo, a frase correcta será existem diferenças significativas.

Esta hesitação em efectuar a concordância do verbo existir com o seu sujeito deriva provavelmente do facto de este verbo ser sinónimo, em algumas acepções, do verbo haver, que, neste sentido, é impessoal, isto é, não tem sujeito e deve sempre ser conjugado na terceira pessoa do singular (ex.: há diferenças significativas).


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