PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

cerebrozinhos

límbico | adj.

Do limbo ou a ele relativo....


sensorial | adj. 2 g.

Relativo ao cérebro ou à parte do cérebro chamada sensório....


neurossensorial | adj. 2 g.

Que é relativo aos nervos que levam impulsos de um órgão sensorial até ao cérebro ou à medula espinal....


intracerebral | adj. 2 g.

Relativo ao interior do cérebro ou que ocorre, se localiza ou se aplica dentro do cérebro....


rinal | adj. 2 g.

Relativo ao nariz (ex.: quistos rinais)....


entorrinal | adj. 2 g.

Relativo às partes do cérebro que, juntamente com o hipocampo, estão relacionadas com as funções de memória (ex.: córtex entorrinal)....


Relativo a epêndima ou à membrana que forra os ventrículos do cérebro e do canal central da medula (ex.: limite ependimário; transudação ependimária de liquor)....


cerebrovascular | adj. 2 g.

Relativo ao cérebro e aos vasos sanguíneos que o irrigam (ex.: doença cerebrovascular)....


neurocerebral | adj. 2 g.

Relativo, simultaneamente, ao sistema nervoso e ao cérebro (ex.: doenças neurocerebrais, maturação neurocerebral)....


Relativo ao cérebro, ao coração e aos vasos sanguíneos que os irrigam (ex.: doença cerebrocardiovascular)....


protagão | n. m.

Substância que se encontra no cérebro....


Método terapêutico das perturbações mentais que consiste em intervir cirurgicamente no cérebro para abreviar os males psíquicos....


Especialista em neuropsicologia ou no ramo da psicologia que estuda as relações entre o cérebro e o comportamento....


anencefalia | n. f.

Malformação que consiste na ausência de cérebro ou de parte dele....


anfioxo | n. m.

Pequeno peixe sem crânio nem cérebro que vive oculto nas areias do Mediterrâneo....


artéria | n. f.

Cada um dos vasos que levam o sangue oxigenado desde o coração até às restantes partes do corpo....



Dúvidas linguísticas



Gostaria que me informassem se a palavra sedeado existe. Esta palavra é normalmente utilizada de forma generalizada, com o seguinte significado: "com sede em". Uma vez que não consigo encontrar esta palavra em nenhum dicionário ou prontuário, gostaria apenas de saber se ela existe na língua portuguesa.
A forma correcta da palavra que procura com o significado "que tem sede em" é sediado e não sedeado. Esta existe, mas tem um outro significado, como poderá constatar no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa na entrada sedear.

Ambas as formas (sediar e sedear) se encontram registadas em vários dicionários de língua portuguesa.




Escrevo-lhes da Galiza, depois de ter procurado o significado da palavra "galego" no dicionário Priberam. Encontrei uma definição que considero desrespeitosa, e ainda mais na actualidade. Tenham em conta que como cidadãos da Galiza (espanhola ou portuguesa) e utentes da língua comum galego-portuguesa consideramos de muito mau gosto que persistam nos seus dicionários definições de 150 anos atrás que nada têm a ver com que significa ser Galego ou Galega na actualidade.
Agradecia muito que mudassem o conteúdo dessa definição mais ofensivo para os cidadãos galegos.
A função de um dicionário passa por uma descrição dos usos da língua, devendo basear-se essencialmente em factos linguísticos e não estabelecer juízos de valor relativamente a eles, antes apresentá-los o mais objectivamente possível. Em relação às definições da palavra galego, o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa (DPLP) veicula o significado que ela apresenta na língua, mesmo que alguns dos seus significados possam revelar o preconceito ou a discriminação presentes no uso da língua.

As acepções que considera injuriosas têm curso actualmente em Portugal (como se pode verificar através de pesquisa em corpora e em motores de busca na internet), sendo usadas em registos informais e com intenções pejorativas, estando registadas, para além do DPLP, nas principais obras lexicográficas de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências de Lisboa/Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002). O DPLP não pode omitir ou branquear determinados significados, independentemente das convicções de cada lexicógrafo ou utilizador do dicionário.

Como acontece com qualquer palavra, o uso destas acepções de galego decorre da selecção feita pelo utilizador da língua, consoante o registo de língua e o conhecimento das situações de comunicação e dos códigos de conduta social. O preconceito não pode ser imputado ao dicionário, que se deve limitar a registar o uso (daí as indicações de registo informal [Infrm.] e depreciativo [Deprec.]). Este não é, na língua portuguesa ou em qualquer outra língua, um caso único, pois as línguas, enquanto sistemas de comunicação, veiculam também os preconceitos da cultura em que se inserem.

Esta reflexão também se aplica a outros exemplos, como o uso dos chamados palavrões, ou tabuísmos, cuja utilização em determinadas situações é considerada altamente reprovável, ou ainda de palavras que têm acepções depreciativas no que se refere a distinções sexuais, religiosas, étnicas, etc.


Ver todas