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aromatizar

aviolado | adj.

Que tem cor de violeta (ex.: luz aviolada)....


bandolina | n. f.

Líquido viscoso, aromatizado, geralmente feito com pevides de marmelo, e que se emprega para lustrar e fixar o cabelo....


chicle | n. m.

Látex que escorre da sapota e é utilizado no fabrico da chiclete....


delícia | n. f.

Prazer que consola os sentidos e o espírito....


julepo | n. m.

Excipiente de água gomosa aromatizada a que por vezes se junta uma substância medicinal activa....


gelado | adj. | n. m.

Coberto de gelo; muito frio....


chuinga | n. f. ou m.

Pequena guloseima mastigável, que não é para engolir, aromatizada, de consistência pegajosa e elástica, feita geralmente de chicle....


sorbet | n. m.

Creme congelado, doce e aromatizado, feito de água aromatizada ou de sumo de frutas, sem adição de leite ou outros produtos lácteos ou de sucedâneos com gordura....


parrameiro | n. m.

Bolo, geralmente em forma de ferradura e aromatizado com limão, canela e erva-doce....


cachundé | n. m.

Grãos vegetais ou confeitos que se trazem na boca para a aromatizar....


sorvete | n. m. | n. f.

Creme congelado, doce e aromatizado, feito geralmente de água, leite ou sumo de frutas....


embalsamador | adj. n. m. | adj.

Que ou aquele que embalsama....


botânico | adj. | n. m.

Ingrediente, geralmente uma especiaria, erva, planta ou fruta, que se utiliza para aromatizar bebidas alcoólicas, como gim ou vodca (ex.: caixa com selecção aromática de botânicos)....


aromatizador | adj. n. m.

Que ou o que aromatiza ou serve para aromatizar....


aromatizante | adj. 2 g. n. m.

Que ou o que aromatiza ou serve para aromatizar....


ambrear | v. tr. e pron. | v. tr.

Aromatizar(-se)....


aromar | v. tr. | v. tr. e pron.

Derramar aromas....



Dúvidas linguísticas



Sociodemográfico ou socio-demográfico?
O elemento de composição socio- não se separa com hífen das palavras às quais se apõe, excepto quando estas começam por h (ex.: socio-histórico) ou o, daí que a forma correcta seja sociodemográfico.



A minha dúvida é relativa ao novo Acordo Ortográfico: gostava que me esclarecessem porque é que "lusodescendente" escreve-se sem hífen e "luso-brasileiro", "luso-americano" escreve-se com hífen. É que é um pouco difícil de se compreender, e já me informei com algumas pessoas que não me souberam dizer o porquê de ser assim. Espero uma resposta de vossa parte com a maior brevidade possível.
Não há no texto legal do Acordo Ortográfico de 1990 uma diferença clara entre as palavras que devem seguir o disposto na Base XV e o disposto na Base XVI. Em casos como euroafricano/euro-africano, indoeuropeu/indo-europeu ou lusobrasileiro/luso-brasileiro (e em outros análogos), poderá argumentar-se que se trata de "palavras compostas por justaposição que não contêm formas de ligação e cujos elementos, de natureza nominal, adjetival, numeral ou verbal, constituem uma unidade sintagmática e semântica e mantêm acento próprio, podendo dar-se o caso de o primeiro elemento estar reduzido" (Base XV) para justificar o uso do hífen. Por outro lado, poderá argumentar-se que não se justifica o uso do hífen uma vez que se trata de "formações com prefixos (como, por exemplo: ante-, anti-, circum-, co-, contra-, entre-, extra-, hiper-, infra-, intra-, pós-, pré-, pró-, sobre-, sub-, super-, supra-, ultra-, etc.) e de formações por recomposição, isto é, com elementos não autónomos ou falsos prefixos, de origem grega e latina (tais como: aero-, agro-, arqui-, auto-, bio-, eletro-, geo-, hidro-, inter-, macro-, maxi-, micro-, mini-, multi-, neo-, pan-, pluri-, proto-, pseudo-, retro-, semi-, tele-, etc.)" (Base XVI).

Nestes casos, e porque afro-asiático, afro-luso-brasileiro e luso-brasileiro surgem no texto legal como exemplos da Base XV, a Priberam aplicou a Base XV, considerando que "constituem uma unidade sintagmática e semântica e mantêm acento próprio, podendo dar-se o caso de o primeiro elemento estar reduzido". Trata-se de uma estrutura morfológica de coordenação, que estabelece uma relação de equivalência entre dois elementos (ex.: luso-brasileiro = lusitano e brasileiro; sino-japonês = chinês e japonês).

São, no entanto, excepção os casos em que o primeiro elemento não é uma unidade sintagmática e semântica e se liga a outro elemento análogo, não podendo tratar-se de justaposição (ex.: lusófono), ou quando o primeiro elemento parece modificar o valor semântico do segundo elemento, numa estrutura morfológica de subordinação ou de modificação, que equivale a uma hierarquização dos elementos (ex.:  eurodeputado = deputado [que pertence ao parlamento europeu]; lusodescendente = descendente [que provém de lusitanos]).

É necessário referir ainda que o uso ou não do hífen nestes casos não é uma questão nova na língua portuguesa e já se colocava antes da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990. Em diversos dicionários e vocabulários anteriores à aplicação do Acordo Ortográfico de 1990 já havia práticas ortográficas que distinguiam, tanto em Portugal como no Brasil, o uso do hífen entre euro-africano (sistematicamente com hífen) e eurodeputado (sistematicamente sem hífen).


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