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alaranjaram

fúlvido | adj.

Tirante a ruivo, alourado ou alaranjado....


lúteo | adj.

Que tem cor amarela ou amarelada, em especial a cor amarela alaranjada ou avermelhada do corpo-lúteo....


almirante | n. m. | adj. 2 g.

Oficial general da armada....


amarílis | n. f. 2 núm.

Designação comum a várias plantas do género Amaryllis, da família das amarilidáceas, de flores rosadas ou alaranjadas, muito usadas como ornamentais....


chasco | n. m.

Motejo, graça, zombeteira....


dióspiro | n. m.

Fruto do diospireiro, de cor vermelha ou alaranjada e polpa gelatinosa....


medronheiro | n. m.

Arbusto ou árvore pequena da família das ericáceas (Arbutus unedo), de copa ovalada, folhas coriáceas lanceoladas, flores urceoladas dispostas em panículas pendentes, frutos globosos alaranjados ou vermelhos, com pequenas saliências piramidais e sabor agridoce....


meloa | n. f. | adj.

Grande melão....


carimã | n. 2 g. | adj. 2 g.

Bolo de massa grossa de mandioca com que se faz o mingau....


carotina | n. f.

Pigmento amarelo alaranjado das cenouras que se encontra também em certos frutos....


marianinha | n. f.

Designação dada a várias plantas da família das comelináceas, do género Commelina, encontradas no Brasil....


pica-peixe | n. m.

Designação comum a várias aves passeriformes ribeirinhas da família dos alcedinídeos, geralmente de asas azuladas e ventre alaranjado....


tico-tico | n. m.

Pequena ave passeriforme (Zonotrichia capensis) da família dos emberizídeos, com colar alaranjado característico, encontrada na América Central e do Sul....


tigre | n. m.

Mamífero (Panthera tigris) carnívoro do Sudeste da Ásia, da família dos felídeos, de costumes nocturnos, com pelame amarelo alaranjado, esbranquiçado no ventre e listrado de preto....


alquequenque | n. m.

Planta herbácea medicinal da família das solanáceas (Physalis alkekengi), com frutos pequenos alaranjados ou amarelados....


acerola | n. f.

Planta da família das malpighiáceas....


rufão | n. m.

Planta da família das celastráceas (Peritassa campestris), cuja raiz é alaranjada e de cujas sementes se extrai óleo usado na medicina popular brasileira....



Dúvidas linguísticas



Como se escreve: quere-la ou querêla?
As grafias quere-la, querê-la e querela são formas parónimas, isto é, formas diferentes com grafia e som semelhantes.

As formas quere-la e querê-la correspondem a formas verbais do verbo querer seguidas do clítico a, na forma -la (o pronome clítico -a assume a forma -la quando a forma verbal que o precede termina em -r, -s ou -z); quere-la pode transcrever-se foneticamente ['k3rilá] e corresponde à segunda pessoa do presente do indicativo (ex.: tu queres a sopa? = quere-la?), enquanto querê-la pode transcrever-se foneticamente [ki'relá] e corresponde ao infinitivo (ex.: para alcançares alguma coisa, tens de querê-la muito).

A grafia querela pode transcrever-se foneticamente [ki'r3lá] e corresponde a um substantivo feminino, cujo significado poderá consultar seguindo a hiperligação para o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa.




Escrevo-lhes da Galiza, depois de ter procurado o significado da palavra "galego" no dicionário Priberam. Encontrei uma definição que considero desrespeitosa, e ainda mais na actualidade. Tenham em conta que como cidadãos da Galiza (espanhola ou portuguesa) e utentes da língua comum galego-portuguesa consideramos de muito mau gosto que persistam nos seus dicionários definições de 150 anos atrás que nada têm a ver com que significa ser Galego ou Galega na actualidade.
Agradecia muito que mudassem o conteúdo dessa definição mais ofensivo para os cidadãos galegos.
A função de um dicionário passa por uma descrição dos usos da língua, devendo basear-se essencialmente em factos linguísticos e não estabelecer juízos de valor relativamente a eles, antes apresentá-los o mais objectivamente possível. Em relação às definições da palavra galego, o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa (DPLP) veicula o significado que ela apresenta na língua, mesmo que alguns dos seus significados possam revelar o preconceito ou a discriminação presentes no uso da língua.

As acepções que considera injuriosas têm curso actualmente em Portugal (como se pode verificar através de pesquisa em corpora e em motores de busca na internet), sendo usadas em registos informais e com intenções pejorativas, estando registadas, para além do DPLP, nas principais obras lexicográficas de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências de Lisboa/Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002). O DPLP não pode omitir ou branquear determinados significados, independentemente das convicções de cada lexicógrafo ou utilizador do dicionário.

Como acontece com qualquer palavra, o uso destas acepções de galego decorre da selecção feita pelo utilizador da língua, consoante o registo de língua e o conhecimento das situações de comunicação e dos códigos de conduta social. O preconceito não pode ser imputado ao dicionário, que se deve limitar a registar o uso (daí as indicações de registo informal [Infrm.] e depreciativo [Deprec.]). Este não é, na língua portuguesa ou em qualquer outra língua, um caso único, pois as línguas, enquanto sistemas de comunicação, veiculam também os preconceitos da cultura em que se inserem.

Esta reflexão também se aplica a outros exemplos, como o uso dos chamados palavrões, ou tabuísmos, cuja utilização em determinadas situações é considerada altamente reprovável, ou ainda de palavras que têm acepções depreciativas no que se refere a distinções sexuais, religiosas, étnicas, etc.


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