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Mimosa

A forma Mimosapode ser [feminino singular de mimosomimoso] ou [nome feminino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
mimosa1mimosa1
|mó| |mó|
( mi·mo·sa

mi·mo·sa

)
Imagem

BotânicaBotânica

Árvore perene (Acacia dealbata), da família das leguminosas, de folhas compostas e pequenas flores globulares amarelas, dispostas em cacho.


nome feminino

1. [Botânica] [Botânica] Género de plantas herbáceas, arbóreas e arbustivas, da família das leguminosas.

2. [Botânica] [Botânica] Árvore perene (Acacia dealbata), da família das leguminosas, de folhas compostas e pequenas flores globulares amarelas, dispostas em cacho.Imagem = ACÁCIA-DA-AUSTRÁLIA, AUSTRÁLIA

3. [Botânica] [Botânica] Arbusto (Mimosa sensitiva) da família das leguminosas. = SENSITIVA

4. [Agricultura] [Agricultura] Variedade de pêra.

5. [Gíria] [Gíria] Camisa.

6. [Brasil: Sul] [Brasil: Sul] Fruto da tangerineira.Imagem = LARANJA-MIMOSA, TANGERINA

etimologiaOrigem etimológica:latim científico Mimosa.

mimosa2mimosa2
|mó| |mó|
( mi·mo·sa

mi·mo·sa

)


nome feminino

Bebida feita com uma mistura de champanhe e sumo de fruta, geralmente de laranja.

etimologiaOrigem etimológica:inglês mimosa.

mimosomimoso
|mô| |mô|
( mi·mo·so

mi·mo·so

)


adjectivoadjetivo

1. Habituado a mimo, a meiguice.

2. Brando.

3. Débil.

4. Suave.

5. Tenro.

6. Delicado.

7. Sensível, melindroso.

8. Fértil.

9. Abundante.

10. Meigo, dócil, carinhoso.

11. Terno.

12. Predilecto.


nome masculino

13. Aquele que é feliz ou favorecido pela sorte.

14. [Gíria] [Gíria] Chapéu fino.

15. [Brasil] [Brasil] Espécie de forragem do Ceará.

vistoPlural: mimosos |ó|.
iconPlural: mimosos |ó|.
MimosaMimosa

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Dúvidas linguísticas



Deparei-me com um problema linguístico ao qual não sei dar resposta. Como se deve escrever: semi sombra, semisombra, semi-sombra ou semissombra?
A grafia correcta é semi-sombra, se estiver a utilizar a ortografia segundo o Acordo Ortográfico de 1945, isto é, anterior ao Acordo Ortográfico de 1990. Segundo o Acordo de 1945, na base XXIX, e segundo o Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves, o prefixo semi- só se escreve com hífen quando a palavra que se lhe segue começa por h (ex.: semi-homem), i (ex.: semi-inconsciente), r (ex.: semi-racional) ou s (ex.: semi-selvagem). Já o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, acrescenta que este prefixo é grafado com hífen sempre que a palavra que se lhe segue começa por qualquer vogal. Daí a divergência na escrita entre a norma portuguesa (ex.: semiaberto, semiesfera, semioficial, semiuncial) e a norma brasileira (ex.: semi-aberto, semi-esfera, semi-oficial, semi-uncial).

Se, porém, estiver a utilizar a grafia segundo o Acordo Ortográfico de 1990, a grafia correcta é semissombra. Segundo este acordo, na sua Base XVI, não se emprega o hífen "nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, devendo estas consoantes duplicar-se" (ex.: semirracional, semissegredo). Ainda segundo esta mesma base, deixa de haver divergência entre a norma portuguesa e a brasileira, pois apenas deverá ser usado o hífen quando a palavra seguinte começa por h (ex.: semi-histórico) ou pela mesma vogal em que termina o prefixo (ex.: semi-internato) e não quando se trata de vogal diferente (ex.: semiautomático).




Tenho duas questões a colocar-vos, ambas directamente relacionadas com um programa televisivo sobre língua portuguesa que me impressionou bastante pela superficialidade e facilidade na análise dos problemas da língua. Gostaria de saber então a vossa avisada opinião sobre os seguintes tópicos: 1) no plural da palavra "líder" tem de haver obrigatoriamente a manutenção da qualidade da vogal E? 2) poderá considerar-se que a expressão "prédio em fase de acabamento" é um brasileirismo?
1) No plural da palavra líder, a qualidade da vogal postónica (isto é, da vogal que ocorre depois da sílaba tónica) pode ser algo problemática para alguns falantes.
Isto acontece porque, no português europeu, as vogais a, e e o geralmente não se reduzem foneticamente quando são vogais átonas seguidas de -r em final de palavra (ex.: a letra e de líder, lê-se [ɛ], como a letra e de pé e não como a de se), contrariamente aos contextos em que estão em posição final absoluta (ex.: a letra e de chave, lê-se [i], como a letra e de se e não como a de pé). No entanto, quando estas vogais deixam de estar em posição final de palavra (é o caso do plural líderes, ou de derivados como liderar ou liderança), já é possível fazer a elevação e centralização das vogais átonas, uma regularização muito comum no português, alterando assim a qualidade da vogal átona de [ɛ] para [i], como na alternância comédia > comediante ou pedra > pedrinha. Algumas palavras, porém, mantêm inalterada a qualidade vocálica mesmo em contexto átono (ex.: mestre > mestrado), apesar de se tratar de um fenómeno não regular. Por este motivo, as pronúncias líd[i]res ou líd[ɛ]res são possíveis e nenhuma delas pode ser considerada incorrecta; esta reflexão pode aplicar-se à flexão de outras palavras graves terminadas em -er, como cadáver, esfíncter, hambúrguer, pulôver ou uréter.

2) Não há qualquer motivo linguístico nem estatístico para considerar brasileirismo a expressão em fase de acabamento. Pesquisas em corpora e em motores de busca demonstram que a expressão em fase de acabamento tem, no português europeu, uma frequência muito semelhante a em fase de acabamentos.