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vacilação

A forma vacilaçãopode ser [derivação feminino singular de vacilarvacilar] ou [nome feminino].

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vacilaçãovacilação
( va·ci·la·ção

va·ci·la·ção

)


nome feminino

1. Acto ou efeito de vacilar.

2. Movimento daquele que vacila.

3. [Figurado] [Figurado] Irresolução; hesitação; instabilidade.

etimologiaOrigem etimológica:latim vacillatio, -onis.
vacilarvacilar
( va·ci·lar

va·ci·lar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo intransitivo

1. Mover-se por não estar firme ou seguro. = BALANÇAR, NUTAR, OSCILAR, TREMER

2. Dar passos incertos por não ter força nas pernas. = CAMBALEAR, TITUBEAR

3. [Figurado] [Figurado] Perder o vigor, a intensidade ou a força. = AFROUXAR, ENFRAQUECER

4. [Figurado] [Figurado] Estar ou ficar indeciso, irresoluto. = HESITAR, TERGIVERSAR, TITUBEAR, TREMULAR

5. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Cometer falha ou gafe.


verbo transitivo

6. [Pouco usado] [Pouco usado] Fazer cambalear.

7. [Pouco usado] [Pouco usado] Tornar hesitante.

etimologiaOrigem etimológica:latim vacillo, -are.

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Nota-se hoje alguma tendência para se inutilizar as regras do discurso indirecto. Nos textos jornalísticos sobretudo, hoje quase que ninguém mais respeita os comandos gramáticos regedores do discurso indirecto. Muitos inclusive argumentam tratar-se de normas "ultrapassadas". Daí vermos frequentemente frases do tipo O ministro X prometeu que o seu governo vai/irá cumprir os prazos/irá cumprir, ao invés de ia/iria cumprir, como manda a Gramática conhecida até hoje. De que lado estará então a correcção? Ou seja, as normas do discurso indirecto enunciadas nas diferentes gramáticas ainda valem ou deixaram de valer?
As chamadas regras para transformar o discurso directo em discurso indirecto mantêm-se, e têm na Nova Gramática do Português Contemporâneo (14.ª ed., Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, pp. 629-637) uma sistematização bastante completa.
No entanto, o discurso indirecto livre parece estar a ser cada vez mais usado na imprensa, consciente ou inconscientemente.

Esta forma de discurso é muito usada na oralidade e em textos literários que pretendem diminuir a distância entre o narrador e o discurso relatado e tem como característica exactamente a fusão do discurso directo com o discurso indirecto.
Disso é exemplo a frase apontada (O ministro X prometeu que o seu governo vai/irá cumprir os prazos), em que o início tem claramente características de discurso indirecto, como o enunciado na 3.ª pessoa (O ministro X prometeu) ou a oração subordinada integrante dependente de um verbo que indica declaração ou afirmação (prometeu que), e a segunda parte tem claramente características de discurso directo, como o tempo verbal no presente ou no futuro (o seu governo vai/irá cumprir) em vez de no pretérito imperfeito ou no condicional, como seria normal no discurso indirecto (o seu governo ia/iria cumprir).

Para melhor exemplificar a noção de discurso indirecto livre, por contraste com o discurso directo e com o discurso indirecto, colocamos as três frases a seguir.

Discurso directo: O meu governo vai cumprir os prazos.
Discurso indirecto: O ministro X prometeu que o seu governo ia cumprir os prazos.
Discurso indirecto livre: O ministro X prometeu que o seu governo vai cumprir os prazos.




Não será a palavra revivalismo portuguesa? Porque não existe no dicionário? Será um estrangeirismo? Mas quantos não foram já "absorvidos" por tão correntes no português escrito e falado?
A palavra revivalismo, apesar de não se encontrar na nomenclatura do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, encontra-se registada noutros dicionários de língua portuguesa como, por exemplo, o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências de Lisboa/Verbo, Lisboa, 2001). Deriva da palavra inglesa revivalism e refere-se ao ressurgimento de ideias, modas ou tendências que fizeram parte do passado.