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travesso

A forma travessoé[adjectivoadjetivo].

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travesso1travesso1
|ê| |ê|
( tra·ves·so

tra·ves·so

)


adjectivoadjetivo

1. Que é buliçoso, inquieto, turbulento. = ENDIABRADO, IRREQUIETO, TRAQUINAS

2. [Figurado] [Figurado] Que revela malícia, travessura. = MALICIOSO, MAROTO

3. [Figurado] [Figurado] Que tem graça. = ENGRAÇADO, ESPIRITUOSO

etimologiaOrigem etimológica:latim transversus, -a, -um, oblíquo, transversal, transviado, tresmalhado, contrário, hostil.
travesso2travesso2
|é| |é|
( tra·ves·so

tra·ves·so

)


adjectivoadjetivo

1. Posto de través. = ATRAVESSADO, OBLÍQUO, TRANSVERSAL

2. Posto ao lado. = COLATERAL, LATERAL

3. Situado em frente a. = FRONTEIRO, OPOSTO

etimologiaOrigem etimológica:latim transversus, -a, -um, oblíquo, transversal, transviado, tresmalhado, contrário, hostil.

Auxiliares de tradução

Traduzir "travesso" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Quando nos referimos ao Município de Pombal ou à vila qual a forma correcta de dizer? "Estou no Pombal" ou "Estou em Pombal". Ambas as formas podem estar correctas?
De acordo com pesquisas em corpora e em motores de pesquisa na Internet, o topónimo Pombal é mais utilizado sem o artigo masculino (ex.: mora em Pombal; é originário de Pombal), apesar de haver algumas ocorrências com o artigo (ex.: vive no Pombal; regressou ontem do Pombal).



Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.