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toa

A forma toapode ser [segunda pessoa singular do imperativo de toartoar], [terceira pessoa singular do presente do indicativo de toartoar] ou [nome feminino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
toatoa
|ô| |ô|
( to·a

to·a

)


nome feminino

1. [Marinha] [Marinha] Corda estendida de um navio a outro para o rebocar. = REBOQUE, SIRGA

2. [Marinha] [Marinha] Cabo atado a um ponto fixo para a tripulação do barco se alar por ele.


à toa

A reboque (ex.: levar à toa).

Sem reflexão nem tino (ex.: ele não devia falar à toa). = A ESMO, AO ACASO

etimologiaOrigem etimológica:derivação regressiva de toar.
Confrontar: tua.
toar1toar1
( to·ar

to·ar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo intransitivo

1. Soar fortemente, dar som forte, estrondear.

2. Trovejar.

3. Criticar, censurar.

4. Convir.


verbo transitivo

5. [Antigo] [Antigo] Regular.


toar a

Ter ares de.

toar bem

Agradar.

toar mal

Desagradar.

etimologiaOrigem etimológica:latim tono, -are, trovejar, estrondear, ribombar.
toar2toar2
( to·ar

to·ar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

[Náutica] [Náutica] Levar a reboque. = ATOAR, REBOCAR

etimologiaOrigem etimológica:francês touer.

Palavras vizinhas

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber uma palavra em português que comece com "vl"? Exemplo: Vladimir, mas não pode ser nome próprio.
Nos dicionários e vocabulários de língua portuguesa à nossa disposição, constam poucos nomes comuns iniciados pelo grupo consonântico vl, tais como vladica (título conferido aos bispos na Igreja Ortodoxa), vlamíngia (género de plantas), vlax (género de insectos) e vlemê (árvore nativa de São Tomé). Tal como se pode ver pelo número reduzido de palavras, este não é um grupo consonântico usual na ortografia do português.

A sequência dessas letras também é usada em nomes próprios de origem estrangeira, como Vladimir/Vladimiro ou Vladislau, e nos seus derivados.




Li o texto do Acordo Ortográfico de 1990 e outros textos sobre o assunto, e tomava a liberdade de perguntar qual a posição da Priberam relativamente aos prefixos sub-, ad- e ab- quando seguidos por palavra iniciada por r cuja sílaba não se liga foneticamente com o prefixo. Concretizando: sub-rogar ou subrogar; ad-rogar ou adrogar; ab-rogar ou abrogar? O Acordo, aparentemente, é omisso quanto à matéria, e já vimos opções diferentes da por vós tomada na versão 7 do FLIP.
O texto legal do Acordo Ortográfico de 1990 (base XVI) é, de facto, omisso relativamente ao uso de hífen com prefixos terminados em consoantes oclusivas (como ab-, ad- ou sub-) quando o segundo elemento da palavra se inicia por r (como em ab-rogar, ad-rogar ou sub-rogar). Para que seja mantida a pronúncia [R] (como em carro) do segundo elemento, terá de manter-se o hífen, pois os casos de ab-r, ad-r, ob-r, sob-r, sub-r e afins são os únicos casos na língua em que há os grupos br ou dr (que se podiam juntar a cr, fr, gr, pr, tr e vr) sem que a consoante seja uma vibrante alveolar ([r], como em caro ou abrir). Se estas palavras não contiverem hífen, o r ligar-se-á à consoante que o precede e passará de vibrante velar (ex.: ab[R], sub[R]) a vibrante alveolar (ex.: ab[r], sub[r]). Não se pode, por isso, alterar a fonética por causa da ortografia, nem alterar a grafia, criando uma excepção ortográfica, só porque o legislador/relator ou afim escamoteou ou esqueceu este caso. O argumento de que a opção de manter o hífen nestes casos segue o espírito do acordo pode reforçar-se se olharmos, por exemplo, para os casos dos elementos de formação circum- e pan-, onde não se criam excepções à estrutura silábica, nem à pronúncia (cf. circum-escolar e não circumescolar; pan-africano e não panafricano).
Pelos motivos expostos, a opção da Priberam é manter o hífen nos casos descritos.