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pratos

A forma pratosé [masculino plural de pratoprato].

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pratoprato
( pra·to

pra·to

)
Imagem

Peça, geralmente de louça, em que se come ou em que se serve a comida (ex.: prato de sopa; prato de sobremesa).


nome masculino

1. Peça, geralmente de louça, em que se come ou em que se serve a comida (ex.: prato de sopa; prato de sobremesa).Imagem

2. Cada um dos diferentes manjares que entram numa refeição.

3. Iguaria, acepipe.

4. Peça da balança onde se coloca o que se quer pesar; concha.

5. Círculo feito de vidro que faz parte de uma máquina eléctrica.

6. Parte da máquina pneumática que sustenta o recipiente.

7. Nome dado nas artes e ofícios a grande número de objectos que aparentam mais ou menos a forma de um prato.

8. [Música] [Música] Disco de metal, usado como instrumento de percussão, e que pode ser percutido com baquetas ou chocando-o contra outro. (Mais usado no plural.) = CÍMBALO

9. [Informal] [Informal] Pessoa engraçada ou divertida.


adjectivoadjetivo

10. Chato.


bater pratos

[Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Praticar acto sexual pelo atrito dos órgãos genitais de duas mulheres.

dar com os pratos na cara

Pagar com ofensas os favores recebidos.

dar prato

Dar motivo a murmurações; dar-se ao desfrute.

fazer o prato

Trinchar e distribuir a comida.

não quebrar um prato

Ser sumamente hipócrita.

pôr em pratos limpos

Averiguar a veracidade de um facto ou explicá-lo tal qual se passou; examinar ou esclarecer detalhadamente.

prato chato

O mesmo que prato raso.

prato de conduto

Prato raso, geralmente destinado ao prato principal do almoço ou do jantar.

prato de grampos

O fundo do grampo.

prato do meio

Qualquer dos pratos que se servem entre o cozido e a sobremesa.

prato fundo

Prato destinado a sopa.

prato raso

Prato que não é destinado a sopa.

segundo prato

Prato servido a seguir à sopa, ao almoço ou ao jantar.

etimologiaOrigem etimológica:francês plat, do latim *plattus.

Auxiliares de tradução

Traduzir "pratos" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



A expressão "até ao arrebatamento" está correta?
Antes de mais, convém clarificar, ainda que resumidamente, o uso de até.

Como preposição, a palavra até é usada para indicar um limite temporal (ex.: Eu vou embora, até amanhã; Esperem pela resposta até meados de Janeiro; Dormi até tu chegares), um limite espacial (ex.: Viajou de comboio até Paris) ou um limite quantitativo (ex.: O desconto é válido em todos os enlatados até 800 g).

Segundo a Nova Gramática do Português Contemporâneo de Celso Cunha e Lindley Cintra (14.ª ed., Lisboa, Edições João Sá da Costa, 1998, p. 561), em Portugal usa-se geralmente a preposição até acompanhada da contracção da preposição a com o artigo definido o/a(s) (ex: Fui até ao parque; Fomos até à igreja) enquanto no Brasil se usa maioritariamente a preposição até sem a contracção (ex.: Fui até o parque; Fomos até a igreja). Em termos de correcção, como refere o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002), é indiferente no Brasil associar a preposição até a outra preposição ou não. Por outras palavras, é tão correcto escrever fomos até à igreja como fomos até a igreja, sendo a última a forma mais usual no Brasil.

Como advérbio, a palavra até é usada para indicar inclusão ou ênfase, sendo sinónima de inclusivamente, também ou mesmo (ex.: Todos ajudaram na arrumação da cozinha, até o avô; O empresário fez várias alterações e admite até a contratação de mais funcionários). Dependendo da regência do verbo em causa, o advérbio até pode surgir associado a uma contracção (ex.: Eles foram a todo o lado: à Europa, à Ásia, até à Austrália!).

Considerando os usos acima descritos, a expressão até ao arrebatamento está correcta, tanto em Portugal como no Brasil, se a palavra até for usada como preposição (ex.: Foi uma festa intensa até ao arrebatamento final). Se, no entanto, a palavra até for usada como advérbio, a expressão até ao arrebatamento está incorrecta, como indica o asterisco (ex.: *Todas as emoções foram banidas, até ao arrebatamento religioso).




Gostaria de saber qual destas frases está correcta e porquê: a) Se eu fosse rico, ofereceria-lhe... b) Se eu fosse rico, oferecer-lhe-ia...
Quando utiliza um pronome clítico (ex.: o, lo, me, nos) com um verbo no futuro do indicativo (ex. oferecer-lhe-ei) ou no condicional, também chamado futuro do pretérito, (ex.: oferecer-lhe-ia), deverá fazer a mesóclise, isto é, colocar o pronome clítico entre o radical do verbo (ex.: oferecer) e a terminação que indica o tempo verbal e a pessoa gramatical (ex.: -ei ou -ia). Assim sendo, a frase correcta será Se eu fosse rico, oferecer-lhe-ia...

Esta colocação dos pronomes clíticos é aparentemente estranha em relação aos outros tempos verbais, mas deriva de uma evolução histórica na língua portuguesa a partir do latim vulgar. As formas do futuro do indicativo (ex.: oferecerei) derivam de um tempo verbal composto do infinitivo do verbo principal (ex.: oferecer) seguido de uma forma do presente do verbo haver (ex.: hei), o que corresponderia hipoteticamente, no exemplo em análise, a oferecer hei. Se houvesse necessidade de inserir um pronome, ele seria inserido a seguir ao verbo principal (ex.: oferecer lhe hei). Com as formas do condicional (ex. ofereceria), o caso é semelhante, com o verbo principal (ex.: oferecer) seguido de uma forma do imperfeito do verbo haver (ex.: hia < havia), o que corresponderia hipoteticamente, no exemplo em análise, a oferecer hia e, com pronome, a oferecer lhe hia.

É de notar que a reflexão acima não se aplica se houver alguma palavra ou partícula que provoque a próclise do clítico, isto é, a sua colocação antes do verbo (ex.: Jamais lhe ofereceria flores. Sei que lhe ofereceria flores).